quinta-feira, 26 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
Escorpião
Nome Científico: Euscorpius flaviaudus
FILO: Arthropoda
CLASSE: Arachnida
ORDEM: Scorpionida
FAMÍLIA: (3 famílias)
ESPÉCIES: Foram descritas cerca de 1.400 espécies distribuídas em seis ou sete famílias, sendo a família Buthidae a mais importante, tanto em número de espécies como pelo fato de apresentar espécies causadoras de acidentes humanos.
Distribuição: Os escorpiões são animais de terra firme, habitando as regiões quentes e temperadas da Terra, dando preferência aos ambientes mais árido onde ocorram uma grande diversidade de espécies.
Habitat: Os escorpiões vivem sob pedras, madeiras, troncos podres, alguns enterram-se no solo úmido da mata, outros na areia do deserto, outros ainda vivem em bromélias, que crescem no chão ou mesmo a grandes alturas nas árvores. Outros dão preferência às proximidades das residências humanas onde se escondem no entulho, em madeiras empilhadas; é frequente aparecerem junto às linhas de trem, escondendo-se sob lajes dos túmulos.
Alimentação: São animais carnívoros e de hábitos noturnos, alimentando-se principalmente de insetos e de aranhas, podendo também ocorrer o canibalismo, principalmente em cativeiro. Podem jejuar por tempo prolongado, armazenando alimento nos divertículos do hepatopâncreas. Observações em cativeiro registram um jejum de até 23 meses. Localizam a sua presa com o auxílio de pêlos sensoriais, as tricobotrias, que estão situadas principalmente nos palpos e que são sensíveis ao menor movimento do ar. A visão é pouco desenvolvida.
Reprodução: Antes do acasalamento, o macho e a fêmea se agarram pelas pinças, fazendo estranha dança. Quando tudo termina a fêmea freqüentemente come o macho.
Período de gestação: é de alguns meses a até um ano.
Nº de filhotes: A fêmea põe 50 ovos.
Filhotes: nascem envoltos numa membrana da qual saem sozinhos ou ajudados pela mãe, e imediatamente sobre em cima do dorso do abdômen da mesma onde permanecem até a primeira troca de pele.
Maturidade: os animais atingem a idade adulta após um ano e meio.
Comprimento: até 20 cm
Tempo de Vida: 3 ou 5 anos, variando conforme a espécie.
Características: Duas garras ou pinças bem desenvolvidas
História e Surgimento: São animais antigos e provavelmente os primeiros a habitarem a terra firme onde lhes foi muito útil a carapaça de quitina de que é formado o seu exoesqueleto e que evita a evaporação excessiva. Surgiram no Siluriano há cerca de 350 milhões de anos atrás e os fósseis apresentam uma grande semelhança com os atuais.
Escorpiões perigosos
São considerados perigosos os escorpiões pertencentes à família dos Buthidae pois, todos podem causar um envenenamento humano necessitando de tratamento médico.
A peçonha de quase todos os escorpiões, embora suficientemente tóxica para matar muitos invertebrados, não é prejudicial ao homem. A picada acarreta, no máximo, uma dor semelhante à de picada de uma vespa ou marimbondo.
Porem, algumas espécies possuem veneno suficientemente toxico para matar um homem. Existem algumas espécies do deserto do Saara que têm o veneno capaz de matar um cachorro em aproximadamente sete minutos e, um homem em sei ou sete horas.
T. serrulatus: cerca de 7 cm de comprimento, cor amarela e 1 par de serrilhas na cauda.
T. bahiensis: cerca de 7 cm de comprimento, cor marrom-avermelhado com as pernas mais claras manchadas de escuro e sem serrilhas na cauda.
Ação do veneno das duas espécies: Neurotóxica
Sintomas: Dor local com sensação de formigamento adjacente ao local da picada: paralisia dos músculos respiratórios; morte por asfixia.
Tratamento: Soro antiescorpiônico ou 5 a 10 ampolas de soro antiaracnídico; Anil de lidocaína a 2%, sem adrenalina, até 3 vezes, com intervalo de 1 hora.
Prevenção de acidentes:
Limpar periodicamente os terrenos baldios, próximos às residências; evitar o acúmulo de entulho, pilhas de tijolos, madeiras; não deixar lixo descoberto, procurar enterrá-lo ou ensacá-lo.
Cuidar do jardim, aparando a grama, evitando trepadeiras e folhagens muito densas junto às casas.
Vedar as soleiras das portas e fechar as janelas, se possível com tela, antes do anoitecer.
Limpar a casa periodicamente, fazendo uma limpeza cuidadosa atrás dos móveis, quadros, etc.
Principalmente em zonas rurais sacudir as roupas e calçados antes de usá-los.
Não virar paus, pedras, ou enfiar as mãos desprotegidas em buracos.
Andar calçado e usar luvas de raspa de couro para trabalhar em zona rural, ou dependendo do serviço (limpeza de jardim, remoção de madeira, entulho, etc).
IMPORTANTE: Toda pessoa agredida por escorpiões deve ser encaminhada ao Pronto Socorro e se possível levar o escorpião para identificação. Lembre-se sempre que a rapidez de atendimento em acidentes com qualquer animal peçonhento pode significar a diferença entre a vida e a morte. A auto medicação pode ser fatal e não deve ser realizada. Procure sempre um médico e o pronto socorro mais próximo.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
artêmia ou bichinhos aquáticos.
1. Descrição Geral
O camarão de água salgada (artêmia), pertence ao filo Arthropoda e à classe dos crustáceos. Artêmias são zooplanctons como Copepoda e Dáfnia, os quais também são usados como alimento vivo em aquários. O ciclo da artêmia começa através de cistos hibernantes encubados ("ovos"), que são embriões enclausurados metabolicamente inativos. Os cistos podem permanecer adormecidos por muitos anos, desde que sejam mantidos secos e livres de oxigênio. A melhor forma de armazenarmos cistos de artêmia é em recipientes hermeticamente selados, em um ambiente frio e seco e se possível no vácuo. O refrigerador é geralmente o melhor lugar.
Quando os cistos são devolvidos à água salgada, eles se reidratam e reassumem o desenvolvimento. Depois de 15 ou 20 horas, a uma temperatura de 25°C, os cistos se rompem e o embrião abandona a carapaça. Por algumas horas, o embrião fica preso abaixo da casca do cisto ainda envolvido em uma membrana. Esse estágio é chamado de “guarda-chuva”. Durante esse estágio, o náuplio completa seu desenvolvimento e emerge como um livre nadador. Em seu primeiro estágio larval, o náuplio é de cor laranja castanho devido à sua reserva de alimento. A artêmia recém eclodida não se alimenta, porque sua boca e ânus não estão totalmente desenvolvidos. Aproximadamente 12 horas após a eclosão, eles assumem o segundo estágio larval e começam a se alimentar de partículas de microalgas, bactérias e detritos. Os náuplios irão crescer e passar por 15 mutações antes de atingir a fase adulta em no mínimo 8 dias.
A artêmia adulta mede em média 8 mm de comprimento mas pode atingir 20 mm em condições ideais. É 20 vezes maior e possui 500 vezes mais biomassa do que quando é um náuplio. Em baixa salinidade e níveis de alimentos favoráveis, as fêmeas fertilizadas normalmente produzem náuplios que já nadam livremente numa taxa de até 75 náuplios por dia. Elas irão produzir em média de 10 a 15 ninhadas durante os seus 50 dias de vida. Em condições propícias, uma artêmia adulta pode viver até 3 meses e produzir até 300 náuplios ou cistos a cada 4 dias. A produção de cistos é induzida pelas condições de salinidade alta, escassez de alimento e/ou baixa oxigenação (menor que 2 mg/L).
Os adultos podem tolerar breve exposição a temperaturas tão extremas quanto 18°C e 40ºC, sendo que a temperatura ideal para o cultivo é de 25°C a 30°C, mas existem diferenças de uma região para outra. As condições ideais para a Baía de São Francisco é de 22ºC, contra 30°C para a artêmia do Great Salt Lake. O camarão de água salgada (como é conhecida em muitas regiões) prefere uma salinidade entre 30-35 ppt (densidade entre 1.020 e 1.025) e pode viver em água doce por aproximadamente 5 horas. Deve-se tomar cuidado para não superalimentar o aquário de água doce, pois após morrer, a artêmia se decompõe muito rapidamente. Muitos peixes de água doce toleram e até mesmo prosperam em água salobra (1-5 ppt) o que torna possível o acréscimo de sal na água do aquário e prolongando assim, se necessário, a sobrevivência das artêmias.
Outras variáveis de grande importância são: pH, luz e oxigênio. Um pH por volta de 8,0 é melhor. pH menor que 5,0 e maior que 10,0 matará a cultura. O pH pode ser aumentado com bicarbonato de sódio e diminuído com ácido clorídrico bem diluído. Uma boa iluminação será necessária para a criação, uma lâmpada normal tipo growlight, dessas disponíveis em lojas de aquário é adequada. O mais importante é o nível de oxigênio na água. Com um bom fornecimento de oxigênio, as artêmias assumem uma cor rosa pálido ou amarelo, ou se forem alimentadas intensamente com algas, serão verdes. Nessas condições ideais, o crescimento e a reprodução serão rápidos e será possível um fornecimento auto-suficiente de artêmias. Se houver um nível baixo de oxigênio na água com excesso de matéria orgânica, ou uma salinidade alta devido à evaporação natural, as artêmias irão se alimentar de bactérias, detritos e células fermentadas, mas nenhuma alga. Sob essas condições, elas produzirão hemoglobina e apresentarão uma a cor vermelha ou laranja. Se essa condição persistir, elas começarão a produzir cistos e a colônia poderá falir. É muito importante ter um fornecimento de ar vigoroso no tanque por dois motivos: Primeiro, para manter o alimento disponível em suspensão, onde ele será filtrado pelas artêmias, e segundo, para promover a boa oxigenação do sistema. [Início]
2. Requisitos para o cultivo
As condições favoráveis para o cultivo de artêmia são: Temperatura de 25°C, densidade de 1.030, aeração forte e contínua, iluminação constante de 2000 Lux e pH 8,0. A boa circulação é essencial para manter os cistos em suspensão. Um recipiente em forma de V seria o ideal mas duas garrafas de 1 litro funcionam muito bem. O melhor que encontrei foram colunas de separação encontradas em qualquer fornecedor para laboratório mas, infelizmente, são muito caras. Cole uma válvula na tampa da garrafa (pode ser registro usado em compressores) e inverta a garrafa. Dessa forma cistos não eclodidos, carapaças vazias e náuplios poderão ser separados mais facilmente. Outra idéia que eu recomendaria, que foi dada por Ken Cunningham, é a de usar garrafas de cerveja. Algumas das quais possuem um ponto cônico na parte inferior. Ken coloca três ou quatro delas em um recipiente de 40 litros e as aquece pelo método de “banho Maria”. Coloca tubos de ar rígidos dentro delas, sem pedra porosa, e os conecta através de mangueiras flexíveis a um distribuidor múltiplo. Temperatura de 27°C e luz brilhante o tempo todo. Em cada garrafa coloca-se ½ colher de chá de sal, ½ ou ¼ de cistos e deixa borbulhando por 24 horas. Para colher os náuplios, desconecte a mangueira flexível, deixe o tubo rígido dentro da garrafa e tire a garrafa de dentro do “banho maria”. Deixe a garrafa no escuro por 10 minutos e então sifone as artêmias usando uma mangueira de aquário, para um recipiente contendo água doce, para enxaguar. Usando as garrafas em rotatividade, é possível ter artêmias recém eclodidas a toda hora.
Existem vários métodos para se eclodir cistos de artêmia. Uma vez que você tente algum método próprio para tentar eclodir os cistos, provavelmente seu resultado será tão bom quanto ao de qualquer outro método já utilizado. Não tenha medo de experimentar! A porcentagem de cistos eclodidos está diretamente ligada à qualidade da água, circulação e origem dos cistos. Recipientes com fundos planos possuem áreas mortas (sem circulação de água) não sendo indicados para se conseguir altas taxas de cistos eclodidos. Existem de 200.000 a 300.000 náuplios por grama de cistos, deste modo, ½ colher de chá em dois litros de água é mais que o suficiente para se manter um aquário tropical. Com a instalação de duas ou mais garrafas, uma começando em um dia e outra noutro, você poderá ter um fornecimento contínuo de náuplios recém eclodidos para aquele aquário de recifes. Esse é o método que costumávamos usar quando eu trabalhava na Scripps Aquarium. [Início]
3. Colheita
Para colher os náuplios, basta desligar o ar ou retirar a pedra porosa de dentro do recipiente e deixar assentar por 10 minutos. Os náuplios recém eclodidos vão se concentrar logo acima dos cistos não eclodidos que se encontrarão no fundo do recipiente. Visto que os náuplios recém nascidos são atraídos pela luz, direcionando uma lanterna no centro do recipiente você irá concentra-los onde será mais fácil sifoná-los. Você poderá também drenar os cistos que estão no fundo usando a válvula que você instalou e depois drenar os náuplios para outro recipiente. Os cistos não eclodidos não deverão ser jogados fora, pois poderão ser utilizados em uma próxima cultura, visto que parte deles ainda poderão eclodir. [Início]
4. Alimentação
Visto que as artêmias possuem filtros não seletivos (não escolhem o que retiram da água), uma ampla variedade de alimentos têm sido usada com sucesso. O critério para se escolher o tipo de comida é baseado no tamanho da partícula, digestibilidade e solubilidade (leite em pó não funciona). Os alimentos mais utilizados incluem microalgas, tais como nanochloropsis e uma ampla variedade de alimento inerte, o que é mais prático para nós aquaristas. Deve-se tomar cuidado para não superalimentar o tanque. Entre os alimentos inertes usados estão fermentos, tanto ativos como inativos (os fornecedores para cervejarias são a melhor fonte; o fermento de padaria é muito caro!), pó de arroz, farinha de trigo, farinha de soja, farinha de peixe, gema de ovo, fígado homogeneizado e soro de leite. Eu nunca utilizei os últimos quatro. Microalgas secas tal como spirulina também tem sido usadas com sucesso e podem ser encontradas em lojas de produtos naturais, mas são um pouco caras.
Uma maneira simples de se medir a quantidade de comida que colocamos no tanque é observar a transparência da água. Isso é feito com um bastão graduado em centímetros com um disco branco e preto preso em uma das extremidades. Introduza o bastão no tanque com o disco voltado para baixo. A profundidade onde o contraste entre o branco e o preto desaparecem mede a intensidade de luz que penetra dentro do tanque. Quanto mais partículas estiverem em suspensão na água, menor será a transparência ou visibilidade. Com uma densidade de 5000 náuplios por litro, a transparência deverá ser de 15 a 20 cm na primeira semana e de 20 a 25 cm nas seguintes. Sem dúvida seria melhor se mantivéssemos uma quantidade ideal de alimento o tempo todo, dessa forma uma alimentação freqüente ou um gotejando contínuo seria fundamental para um crescimento ideal. O alimento não é consumido diretamente, é transferido para a boca em forma de pacotes. O espaço entre as pernas de uma artêmia alarga-se à medida em que as pernas se movem para a frente. A água é sugada para dentro dele e pequenos filtros capilares coletam as partículas, inclusive alimento, do fluxo entrante. Quando retorna, a água é expulsa e a comida é retida na abertura. Essa abertura possui glândulas que secretam material adesivo que aglomera a comida em bolinhas e então os capilares levam essas bolinhas em direção à boca. O tamanho ideal do alimento deve estar entre 50-60 mícrons. [Início]
5. Artêmias adultas
Quando alimentamos peixes grandes ou invertebrados, a artêmia adulta é preferida ao invés do náuplio. Por ser 20 vezes mais pesada que o náuplio, a artêmia fornece mais alimento. Existe um mito de que a artêmia adulta não é tão boa para o peixe quanto o náuplio, mas embora haja um pouquinho de verdade nisso, isso vai depender do que ou de quem você estiver alimentando. As artêmias recém eclodidas são ricas em gordura, cerca de 23% de seu peso seco. No estágio juvenil este índice cai para aproximadamente 16% e quando são quase adultas, esse índice cai para mais ou menos 7%. Por outro lado, as proteínas aumentam para substituir a gordura perdida nesta fase, passando de 16%, em uma artêmia recém eclodida, para 63% em uma artêmia adulta. Baseado nisso você deverá determinar o que é melhor para o seu peixe. Os alevinos precisam de uma taxa alta de gordura para crescerem saudáveis, enquanto que os adultos e os mais velhos necessitam de proteínas para se manter saudáveis e para a reprodução. Além disso, os náuplios são conhecidos por terem deficiência em vários aminoácidos essenciais, enquanto a artêmia adulta é rica em todos os aminoácidos essenciais, portanto, a artêmia adulta provê mais biomassa e é mais completa nutricionalmente do que o náuplio.
O melhor modo de cultivar artêmias adultas é conseguir um aquário de 40-80 litros. Pegue uma folha fina de fórmica e coloque no fundo do aquário criando um fundo oval. Isso é feito para eliminar as áreas mortas já mencionadas e melhorar a circulação da água. Cole todas as bordas com silicone. A circulação pode ser aumentada colando-se uma divisão no meio do tanque. Melhores taxas são obtidas com a boa circulação de alimento, distribuição dos cistos e forte aeração. O próximo passo é o mais difícil de se descrever sem desenhos. Você precisará fazer 6 ou 8 tubos de ar, dependendo do tamanho do aquário, que ficarão em pé dentro do aquário. São tubos simples, de 1 polegada em PVC, cortados a 45º na parte inferior com um cotovelo de 90º na parte superior. O nível da água deverá alcançar até a metade do cotovelo com a parte inferior do tubo tocando o fundo do aquário. Fure a parte do cotovelo de cima para baixo de modo que você possa colocar uma mangueira de ar até o fundo. Cole os tubos no centro do aquário de modo que os cotovelos de 90º fiquem todos na mesma direção a um ângulo de 45º ao divisor. Você criou então um mecanismo que movimentará constantemente a água em sentido horário ou anti-horário. Aqui é onde eu devo trazer à tona o assunto da aeração. Resista à tentação de usar aquelas pedras porosas de madeira para aumentar a taxa de aeração, pois embora elas produzam belas bolhinhas e criem uma excelente circulação de água, estas mesmas bolhinhas poderão acabar com as artêmias. Isso porque as bolhas podem alojar-se em seus apêndices de natação ou até mesmo ser ingeridas pelas artêmias, fazendo com que elas flutuem, impossibilitando-as de se alimentarem e por fim levando-as à morte.
Quando se tratar de produção em pequena escala, a filtração não se faz necessária visto que não se tem grandes problemas quanto à qualidade da água. Caso se sinta tentado a realizar a filtração, isso exigirá que a água transborde através de uma telinha para um reservatório ou para um cartucho de filtragem. A aeração moderada com pedras porosas (que soltam bolhas grossas) ou nenhuma, boa qualidade da água e limpeza são fatores importantíssimos para se obter altas taxas de artêmias adultas. Visto que as artêmias se alimentam constantemente, um crescimento mais rápido e melhor será alcançado se forem alimentadas várias vezes ao dia ou continuamente. Melhores taxas de crescimento também são alcançadas a uma temperatura de 25-30ºC, densidade entre 1.025-1.030 e baixa luminosidade. Lembre-se que as artêmias são atraídas pela luz forte, portanto se você instalar aquela lâmpada de halóide de 175 W que você retirou de um aquário de recifes, os pequenos malandrinhos irão aumentar as suas atividades natatórias, desperdiçando energia e diminuindo assim a taxa de crescimento. Em baixa luminosidade as artêmias irão se espalhar por toda a coluna de água, nadando vagarosamente e alcançando uma conservação de alimento mais eficiente. [Início]
6. Manutenção
Por se tratar de um volume muito pequeno, a qualidade da água pode deteriorar-se muito rapidamente quanto ao aumento de biomassas. O problema acontece normalmente devido à superalimentação, o que leva a um baixo nível de oxigenação. Existe uma linha muito fina entre a alimentação ideal e o extermínio do nosso tanque, especialmente quando usamos alimentos inertes. Para superar este problema você precisa cuidar do seu tanque dando a ele a mesma atenção dada ao seu aquário. Eis o que você deve fazer: Limpe o fundo a cada 2 dias. Para isso desligue o ar, deixe o tanque repousar e use novamente aquela lanterna (funciona melhor à noite). Agora sabemos o que nossos amiguinhos irão fazer. Enquanto isso sifone a sujeira do fundo do tanque. Lembre-se que eles irão “mudar de roupa” 15 vezes até se tornarem adultos. É aconselhável que se troque 20% de água por semana. [Início]
7. Pequenos problemas
“Minhas artêmias eclodem e em seguida morrem”. As causas podem ser várias: A aeração é insuficiente levando-as à asfixia, você não resistiu à tentação e usou aquela pedra porosa de madeira que eu falei para você não usar, ou elas morreram por falta de alimento. O estado de saúde pode ser checado por se observar como elas nadam. Ilumine o tanque com uma lanterna para que elas se concentrem rapidamente no foco de luz, se isso acontecer é um bom sinal. No entanto, natação dispersada e lenta indicam que as coisas estão indo para o brejo. Se você tiver acesso a um microscópio, poderá observar seus aparelhos digestivos, que deverão estar cheios de comida, (supondo que você as tenha alimentado, é claro). Se os apêndices de natação e a boca estiverem limpos é um bom sinal, mas se estiverem cobertos por partículas, isso é ruim. Isso pode ocorrer devido à má procedência da comida ou devido à condição fisiológica das artêmias. Uma outra razão sugerida é que pode ter ocorrido uma infecção por vírus, mas muito pouco se sabe a esse respeito e seria impossível para nós aquaristas confirmar se isso aconteceu. Veja a seção de desencapsulamento no final desse FAQ. Crescimento lento - A temperatura está muito baixa, o pH está fora, a salinidade está fora, a comida é inadequada ou perdeu a qualidade. [Início]
8. Armazenamento de artêmia
As artêmias podem ser armazenadas de diversas maneiras. Uma artêmia adulta sobrevive por muitos dias no refrigerador. Caso opte por refrigerá-las, não se esqueça de aquecê-las e dar-lhes a última refeição antes de você alimentar seus peixes. Isso irá restaurar suas qualidades nutricionais, afinal elas estiveram famintas durante alguns dias. Você poderá também congelar os náuplios, mas isso irá matá-los. Uma forminha de gelo funciona perfeitamente. Utilize água salgada (7-8 ppt) para congelá-los e obter melhores resultados. O congelamento é muito prático, pois tudo o que tem a fazer é jogar um cubinho de artêmias no aquário e você terá um excelente fornecimento de comida que durará um bom tempo. Você deve tomar cuidado para não superalimentar o aquário, pois as artêmias afundam e se decompõem rapidamente comprometendo a qualidade da água. [Início]
9. Descapsulando cistos
Tendo sido interrogado várias vezes de como e por que isso é feito, eu decidi adicionar esse procedimento no fim deste FAQ. Este é um processo complicado e poucas pessoas escolherão executá-lo. Separar os náuplios de suas cascas pode ser desejável por muitas razões. As cascas dos cistos são indigestas e podem se hospedar no intestino de predadores causando obstruções fatais. Especulações apontam as cascas como sendo forte fonte de contaminação bacteriana. Acredita-se que o conteúdo nutricional do náuplio descapsulado é maior porque ele não precisa gastar energia para quebrar a casca e sair dos cistos. Também a taxa de eclosão aumenta e por fim, os cistos recém descapsulados podem ser servidos a filhotes pequenos demais para se alimentar de náuplios. Durante tantos anos lidando com esses sujeitinhos, eu nunca ouvi falar em alguém que tivesse tido problemas com qualquer uma das duas primeiras razões. Certamente poucas lojas de aqüicultura se aventuram a enfrentar a dificuldade de descapsular artêmias. A descapsulação se divide em quatro etapas:
Re-hidratar os cistos;
Lidar com a solução para descapsulamento;
Desativar o cloro residual;
Cultivar os embriões.
Os cistos, quando secos, têm uma pequena cavidade em suas cascas dificultando assim removê-las por completo. Por essa razão, eles são primeiramente re-hidratados para assumir uma forma esférica. Os cistos devem ser re-hidratados em água doce mole ou destilada a uma temperatura de 25ºC por 60 a 90 minutos. Quanto mais baixa a temperatura, maior o tempo para re-hidratá-los. Mas nunca os deixe por mais de 2 horas na água, não importa qual a temperatura, pois após esse período alguns dos cistos terão reiniciado seus metabolismos e não sobreviverão ao processo de descapsulamento. A re-hidratação deverá ser feita no mesmo recipiente usado para cultivar cistos pelos mesmos motivos de circulação e aeração. Após a re-hidratação, os cistos deverão ser filtrados com uma telinha de 100-125 mícrons e enxaguados, mas essa etapa poderá estar perdida se você não possuir a telinha! O melhor é descapsulá-los imediatamente, mas se for necessário os cistos poderão ser refrigerados por várias horas.
Durante o processo de re-hidratação, você precisará preparar uma solução de cloro. Qualquer alvejante doméstico ou cloro em pó para piscina misturado com água salgada serve. Como pré-requisito para descapsulação, os cistos deverão ser colocados em uma solução pré-resfriada a 4ºC com um pH 10, consistindo em 0,33 ml de Hidróxido de Sódio (NaOH) e 4,67 ml de água do mar por grama de cistos (você provavelmente vai gastar um bom tempo tentando encontrar NaOH puro). A solução é preparada dissolvendo-se 40 g de NaOH em 60 ml de água doce. A descapsulação ocorrerá quando você acrescentar 10 ml de alvejante na solução. Você precisará de um termômetro porque a solução irá liberar calor. É importante manter a solução entre 20-30ºC. Se começarmos com a solução pré-resfriada, fica muito mais fácil manter a temperatura dentro do limite. Se necessário, um cubo de gelo poderá ser utilizado para ajudar a baixar a temperatura. Uma segunda forma de descapsulamento é adicionar 0,70 gramas de Cloro em pó seco usado em piscinas por grama de cistos. Nesse caso a solução será de 0,68 gramas de Carbonato de Sódio em 13,5 ml de água. Fica mais fácil se você dividir a quantidade de água em duas partes, adicionando Carbonato de Sódio na primeira e Cloro na segunda. Deixe que dissolvam e reajam, o que causará um precipitado. Refrigere as duas soluções, misture e então adicione os cistos. Durante a descapsulação, mexa a solução continuamente para minimizar a formação de espuma e para dissipar o calor.
Note que a cor da solução mudará de marrom escuro para cinza, depois branca e então para um laranja claro. Essa reação leva normalmente de 2 a 4 minutos. Com o Hipoclorito de Cálcio, os cistos mudarão apenas para o cinza e levará cerca de 4 a 7 minutos. Os cistos deverão ser retirados depressa da solução, logo depois que as membranas dissolverem, conforme indicado pela cor laranja claro ou cinza, caso contrário você simplesmente dissolverá o cisto inteiro em vez de só a casca exterior. O Cloro deve ser removido em água doce ou salgada até eliminar totalmente o odor de Cloro. O Cloro residual prende-se nos cistos e precisa ser neutralizado. Isso é feito lavando-se os cistos em Tiossulfato de Sódio a 0,1% (0,1 grama em 99,9 gramas de água) por um minuto. Como método alternativo usa-se Ácido Acético (1 parte 5% de vinagre para 7 partes de água). O primeiro método funciona melhor, porém o segundo é mais fácil visto que os materiais podem ser encontrados em qualquer cozinha. Os cistos são então lavados novamente com água doce ou salgada e colocados no tanque de cultivo e cultivados como artêmia comum.
Os cistos recém-descapsulados poderão ser guardados na geladeira por no máximo 7 dias e então serem cultivados. Para um armazenamento mais prolongado, os cistos precisarão ser desidratados. A desidratação de cistos descapsulados é feita transferindo-se um grama de cistos descapsulados para uma solução de sal saturado, de 330 gramas de sal para 1 litro de água. Areje isso usando uma mangueira de ar por 18 horas, trocando a solução a cada 2 horas. A água contida nos cistos será liberada através de osmose, deste modo é importante manter a concentração de sal bem alta. Após 18 horas, os cistos terão perdido 80% da água de suas células. Interrompa o fluxo de ar e deixe tudo assentar, depois filtre os cistos. Estes cistos poderão então ser colocados em um recipiente com água e sal, hermeticamente fechado, e guardado no freezer ou geladeira. Cistos com 16 a 20% de água nas células poderão ser guardados por alguns meses sem queda na taxa de eclosão. Para um armazenamento mais prolongado, você deverá reduzir essa taxa de água para menos de 10%. [Início]
O camarão de água salgada (artêmia), pertence ao filo Arthropoda e à classe dos crustáceos. Artêmias são zooplanctons como Copepoda e Dáfnia, os quais também são usados como alimento vivo em aquários. O ciclo da artêmia começa através de cistos hibernantes encubados ("ovos"), que são embriões enclausurados metabolicamente inativos. Os cistos podem permanecer adormecidos por muitos anos, desde que sejam mantidos secos e livres de oxigênio. A melhor forma de armazenarmos cistos de artêmia é em recipientes hermeticamente selados, em um ambiente frio e seco e se possível no vácuo. O refrigerador é geralmente o melhor lugar.
Quando os cistos são devolvidos à água salgada, eles se reidratam e reassumem o desenvolvimento. Depois de 15 ou 20 horas, a uma temperatura de 25°C, os cistos se rompem e o embrião abandona a carapaça. Por algumas horas, o embrião fica preso abaixo da casca do cisto ainda envolvido em uma membrana. Esse estágio é chamado de “guarda-chuva”. Durante esse estágio, o náuplio completa seu desenvolvimento e emerge como um livre nadador. Em seu primeiro estágio larval, o náuplio é de cor laranja castanho devido à sua reserva de alimento. A artêmia recém eclodida não se alimenta, porque sua boca e ânus não estão totalmente desenvolvidos. Aproximadamente 12 horas após a eclosão, eles assumem o segundo estágio larval e começam a se alimentar de partículas de microalgas, bactérias e detritos. Os náuplios irão crescer e passar por 15 mutações antes de atingir a fase adulta em no mínimo 8 dias.
A artêmia adulta mede em média 8 mm de comprimento mas pode atingir 20 mm em condições ideais. É 20 vezes maior e possui 500 vezes mais biomassa do que quando é um náuplio. Em baixa salinidade e níveis de alimentos favoráveis, as fêmeas fertilizadas normalmente produzem náuplios que já nadam livremente numa taxa de até 75 náuplios por dia. Elas irão produzir em média de 10 a 15 ninhadas durante os seus 50 dias de vida. Em condições propícias, uma artêmia adulta pode viver até 3 meses e produzir até 300 náuplios ou cistos a cada 4 dias. A produção de cistos é induzida pelas condições de salinidade alta, escassez de alimento e/ou baixa oxigenação (menor que 2 mg/L).
Os adultos podem tolerar breve exposição a temperaturas tão extremas quanto 18°C e 40ºC, sendo que a temperatura ideal para o cultivo é de 25°C a 30°C, mas existem diferenças de uma região para outra. As condições ideais para a Baía de São Francisco é de 22ºC, contra 30°C para a artêmia do Great Salt Lake. O camarão de água salgada (como é conhecida em muitas regiões) prefere uma salinidade entre 30-35 ppt (densidade entre 1.020 e 1.025) e pode viver em água doce por aproximadamente 5 horas. Deve-se tomar cuidado para não superalimentar o aquário de água doce, pois após morrer, a artêmia se decompõe muito rapidamente. Muitos peixes de água doce toleram e até mesmo prosperam em água salobra (1-5 ppt) o que torna possível o acréscimo de sal na água do aquário e prolongando assim, se necessário, a sobrevivência das artêmias.
Outras variáveis de grande importância são: pH, luz e oxigênio. Um pH por volta de 8,0 é melhor. pH menor que 5,0 e maior que 10,0 matará a cultura. O pH pode ser aumentado com bicarbonato de sódio e diminuído com ácido clorídrico bem diluído. Uma boa iluminação será necessária para a criação, uma lâmpada normal tipo growlight, dessas disponíveis em lojas de aquário é adequada. O mais importante é o nível de oxigênio na água. Com um bom fornecimento de oxigênio, as artêmias assumem uma cor rosa pálido ou amarelo, ou se forem alimentadas intensamente com algas, serão verdes. Nessas condições ideais, o crescimento e a reprodução serão rápidos e será possível um fornecimento auto-suficiente de artêmias. Se houver um nível baixo de oxigênio na água com excesso de matéria orgânica, ou uma salinidade alta devido à evaporação natural, as artêmias irão se alimentar de bactérias, detritos e células fermentadas, mas nenhuma alga. Sob essas condições, elas produzirão hemoglobina e apresentarão uma a cor vermelha ou laranja. Se essa condição persistir, elas começarão a produzir cistos e a colônia poderá falir. É muito importante ter um fornecimento de ar vigoroso no tanque por dois motivos: Primeiro, para manter o alimento disponível em suspensão, onde ele será filtrado pelas artêmias, e segundo, para promover a boa oxigenação do sistema. [Início]
2. Requisitos para o cultivo
As condições favoráveis para o cultivo de artêmia são: Temperatura de 25°C, densidade de 1.030, aeração forte e contínua, iluminação constante de 2000 Lux e pH 8,0. A boa circulação é essencial para manter os cistos em suspensão. Um recipiente em forma de V seria o ideal mas duas garrafas de 1 litro funcionam muito bem. O melhor que encontrei foram colunas de separação encontradas em qualquer fornecedor para laboratório mas, infelizmente, são muito caras. Cole uma válvula na tampa da garrafa (pode ser registro usado em compressores) e inverta a garrafa. Dessa forma cistos não eclodidos, carapaças vazias e náuplios poderão ser separados mais facilmente. Outra idéia que eu recomendaria, que foi dada por Ken Cunningham, é a de usar garrafas de cerveja. Algumas das quais possuem um ponto cônico na parte inferior. Ken coloca três ou quatro delas em um recipiente de 40 litros e as aquece pelo método de “banho Maria”. Coloca tubos de ar rígidos dentro delas, sem pedra porosa, e os conecta através de mangueiras flexíveis a um distribuidor múltiplo. Temperatura de 27°C e luz brilhante o tempo todo. Em cada garrafa coloca-se ½ colher de chá de sal, ½ ou ¼ de cistos e deixa borbulhando por 24 horas. Para colher os náuplios, desconecte a mangueira flexível, deixe o tubo rígido dentro da garrafa e tire a garrafa de dentro do “banho maria”. Deixe a garrafa no escuro por 10 minutos e então sifone as artêmias usando uma mangueira de aquário, para um recipiente contendo água doce, para enxaguar. Usando as garrafas em rotatividade, é possível ter artêmias recém eclodidas a toda hora.
Existem vários métodos para se eclodir cistos de artêmia. Uma vez que você tente algum método próprio para tentar eclodir os cistos, provavelmente seu resultado será tão bom quanto ao de qualquer outro método já utilizado. Não tenha medo de experimentar! A porcentagem de cistos eclodidos está diretamente ligada à qualidade da água, circulação e origem dos cistos. Recipientes com fundos planos possuem áreas mortas (sem circulação de água) não sendo indicados para se conseguir altas taxas de cistos eclodidos. Existem de 200.000 a 300.000 náuplios por grama de cistos, deste modo, ½ colher de chá em dois litros de água é mais que o suficiente para se manter um aquário tropical. Com a instalação de duas ou mais garrafas, uma começando em um dia e outra noutro, você poderá ter um fornecimento contínuo de náuplios recém eclodidos para aquele aquário de recifes. Esse é o método que costumávamos usar quando eu trabalhava na Scripps Aquarium. [Início]
3. Colheita
Para colher os náuplios, basta desligar o ar ou retirar a pedra porosa de dentro do recipiente e deixar assentar por 10 minutos. Os náuplios recém eclodidos vão se concentrar logo acima dos cistos não eclodidos que se encontrarão no fundo do recipiente. Visto que os náuplios recém nascidos são atraídos pela luz, direcionando uma lanterna no centro do recipiente você irá concentra-los onde será mais fácil sifoná-los. Você poderá também drenar os cistos que estão no fundo usando a válvula que você instalou e depois drenar os náuplios para outro recipiente. Os cistos não eclodidos não deverão ser jogados fora, pois poderão ser utilizados em uma próxima cultura, visto que parte deles ainda poderão eclodir. [Início]
4. Alimentação
Visto que as artêmias possuem filtros não seletivos (não escolhem o que retiram da água), uma ampla variedade de alimentos têm sido usada com sucesso. O critério para se escolher o tipo de comida é baseado no tamanho da partícula, digestibilidade e solubilidade (leite em pó não funciona). Os alimentos mais utilizados incluem microalgas, tais como nanochloropsis e uma ampla variedade de alimento inerte, o que é mais prático para nós aquaristas. Deve-se tomar cuidado para não superalimentar o tanque. Entre os alimentos inertes usados estão fermentos, tanto ativos como inativos (os fornecedores para cervejarias são a melhor fonte; o fermento de padaria é muito caro!), pó de arroz, farinha de trigo, farinha de soja, farinha de peixe, gema de ovo, fígado homogeneizado e soro de leite. Eu nunca utilizei os últimos quatro. Microalgas secas tal como spirulina também tem sido usadas com sucesso e podem ser encontradas em lojas de produtos naturais, mas são um pouco caras.
Uma maneira simples de se medir a quantidade de comida que colocamos no tanque é observar a transparência da água. Isso é feito com um bastão graduado em centímetros com um disco branco e preto preso em uma das extremidades. Introduza o bastão no tanque com o disco voltado para baixo. A profundidade onde o contraste entre o branco e o preto desaparecem mede a intensidade de luz que penetra dentro do tanque. Quanto mais partículas estiverem em suspensão na água, menor será a transparência ou visibilidade. Com uma densidade de 5000 náuplios por litro, a transparência deverá ser de 15 a 20 cm na primeira semana e de 20 a 25 cm nas seguintes. Sem dúvida seria melhor se mantivéssemos uma quantidade ideal de alimento o tempo todo, dessa forma uma alimentação freqüente ou um gotejando contínuo seria fundamental para um crescimento ideal. O alimento não é consumido diretamente, é transferido para a boca em forma de pacotes. O espaço entre as pernas de uma artêmia alarga-se à medida em que as pernas se movem para a frente. A água é sugada para dentro dele e pequenos filtros capilares coletam as partículas, inclusive alimento, do fluxo entrante. Quando retorna, a água é expulsa e a comida é retida na abertura. Essa abertura possui glândulas que secretam material adesivo que aglomera a comida em bolinhas e então os capilares levam essas bolinhas em direção à boca. O tamanho ideal do alimento deve estar entre 50-60 mícrons. [Início]
5. Artêmias adultas
Quando alimentamos peixes grandes ou invertebrados, a artêmia adulta é preferida ao invés do náuplio. Por ser 20 vezes mais pesada que o náuplio, a artêmia fornece mais alimento. Existe um mito de que a artêmia adulta não é tão boa para o peixe quanto o náuplio, mas embora haja um pouquinho de verdade nisso, isso vai depender do que ou de quem você estiver alimentando. As artêmias recém eclodidas são ricas em gordura, cerca de 23% de seu peso seco. No estágio juvenil este índice cai para aproximadamente 16% e quando são quase adultas, esse índice cai para mais ou menos 7%. Por outro lado, as proteínas aumentam para substituir a gordura perdida nesta fase, passando de 16%, em uma artêmia recém eclodida, para 63% em uma artêmia adulta. Baseado nisso você deverá determinar o que é melhor para o seu peixe. Os alevinos precisam de uma taxa alta de gordura para crescerem saudáveis, enquanto que os adultos e os mais velhos necessitam de proteínas para se manter saudáveis e para a reprodução. Além disso, os náuplios são conhecidos por terem deficiência em vários aminoácidos essenciais, enquanto a artêmia adulta é rica em todos os aminoácidos essenciais, portanto, a artêmia adulta provê mais biomassa e é mais completa nutricionalmente do que o náuplio.
O melhor modo de cultivar artêmias adultas é conseguir um aquário de 40-80 litros. Pegue uma folha fina de fórmica e coloque no fundo do aquário criando um fundo oval. Isso é feito para eliminar as áreas mortas já mencionadas e melhorar a circulação da água. Cole todas as bordas com silicone. A circulação pode ser aumentada colando-se uma divisão no meio do tanque. Melhores taxas são obtidas com a boa circulação de alimento, distribuição dos cistos e forte aeração. O próximo passo é o mais difícil de se descrever sem desenhos. Você precisará fazer 6 ou 8 tubos de ar, dependendo do tamanho do aquário, que ficarão em pé dentro do aquário. São tubos simples, de 1 polegada em PVC, cortados a 45º na parte inferior com um cotovelo de 90º na parte superior. O nível da água deverá alcançar até a metade do cotovelo com a parte inferior do tubo tocando o fundo do aquário. Fure a parte do cotovelo de cima para baixo de modo que você possa colocar uma mangueira de ar até o fundo. Cole os tubos no centro do aquário de modo que os cotovelos de 90º fiquem todos na mesma direção a um ângulo de 45º ao divisor. Você criou então um mecanismo que movimentará constantemente a água em sentido horário ou anti-horário. Aqui é onde eu devo trazer à tona o assunto da aeração. Resista à tentação de usar aquelas pedras porosas de madeira para aumentar a taxa de aeração, pois embora elas produzam belas bolhinhas e criem uma excelente circulação de água, estas mesmas bolhinhas poderão acabar com as artêmias. Isso porque as bolhas podem alojar-se em seus apêndices de natação ou até mesmo ser ingeridas pelas artêmias, fazendo com que elas flutuem, impossibilitando-as de se alimentarem e por fim levando-as à morte.
Quando se tratar de produção em pequena escala, a filtração não se faz necessária visto que não se tem grandes problemas quanto à qualidade da água. Caso se sinta tentado a realizar a filtração, isso exigirá que a água transborde através de uma telinha para um reservatório ou para um cartucho de filtragem. A aeração moderada com pedras porosas (que soltam bolhas grossas) ou nenhuma, boa qualidade da água e limpeza são fatores importantíssimos para se obter altas taxas de artêmias adultas. Visto que as artêmias se alimentam constantemente, um crescimento mais rápido e melhor será alcançado se forem alimentadas várias vezes ao dia ou continuamente. Melhores taxas de crescimento também são alcançadas a uma temperatura de 25-30ºC, densidade entre 1.025-1.030 e baixa luminosidade. Lembre-se que as artêmias são atraídas pela luz forte, portanto se você instalar aquela lâmpada de halóide de 175 W que você retirou de um aquário de recifes, os pequenos malandrinhos irão aumentar as suas atividades natatórias, desperdiçando energia e diminuindo assim a taxa de crescimento. Em baixa luminosidade as artêmias irão se espalhar por toda a coluna de água, nadando vagarosamente e alcançando uma conservação de alimento mais eficiente. [Início]
6. Manutenção
Por se tratar de um volume muito pequeno, a qualidade da água pode deteriorar-se muito rapidamente quanto ao aumento de biomassas. O problema acontece normalmente devido à superalimentação, o que leva a um baixo nível de oxigenação. Existe uma linha muito fina entre a alimentação ideal e o extermínio do nosso tanque, especialmente quando usamos alimentos inertes. Para superar este problema você precisa cuidar do seu tanque dando a ele a mesma atenção dada ao seu aquário. Eis o que você deve fazer: Limpe o fundo a cada 2 dias. Para isso desligue o ar, deixe o tanque repousar e use novamente aquela lanterna (funciona melhor à noite). Agora sabemos o que nossos amiguinhos irão fazer. Enquanto isso sifone a sujeira do fundo do tanque. Lembre-se que eles irão “mudar de roupa” 15 vezes até se tornarem adultos. É aconselhável que se troque 20% de água por semana. [Início]
7. Pequenos problemas
“Minhas artêmias eclodem e em seguida morrem”. As causas podem ser várias: A aeração é insuficiente levando-as à asfixia, você não resistiu à tentação e usou aquela pedra porosa de madeira que eu falei para você não usar, ou elas morreram por falta de alimento. O estado de saúde pode ser checado por se observar como elas nadam. Ilumine o tanque com uma lanterna para que elas se concentrem rapidamente no foco de luz, se isso acontecer é um bom sinal. No entanto, natação dispersada e lenta indicam que as coisas estão indo para o brejo. Se você tiver acesso a um microscópio, poderá observar seus aparelhos digestivos, que deverão estar cheios de comida, (supondo que você as tenha alimentado, é claro). Se os apêndices de natação e a boca estiverem limpos é um bom sinal, mas se estiverem cobertos por partículas, isso é ruim. Isso pode ocorrer devido à má procedência da comida ou devido à condição fisiológica das artêmias. Uma outra razão sugerida é que pode ter ocorrido uma infecção por vírus, mas muito pouco se sabe a esse respeito e seria impossível para nós aquaristas confirmar se isso aconteceu. Veja a seção de desencapsulamento no final desse FAQ. Crescimento lento - A temperatura está muito baixa, o pH está fora, a salinidade está fora, a comida é inadequada ou perdeu a qualidade. [Início]
8. Armazenamento de artêmia
As artêmias podem ser armazenadas de diversas maneiras. Uma artêmia adulta sobrevive por muitos dias no refrigerador. Caso opte por refrigerá-las, não se esqueça de aquecê-las e dar-lhes a última refeição antes de você alimentar seus peixes. Isso irá restaurar suas qualidades nutricionais, afinal elas estiveram famintas durante alguns dias. Você poderá também congelar os náuplios, mas isso irá matá-los. Uma forminha de gelo funciona perfeitamente. Utilize água salgada (7-8 ppt) para congelá-los e obter melhores resultados. O congelamento é muito prático, pois tudo o que tem a fazer é jogar um cubinho de artêmias no aquário e você terá um excelente fornecimento de comida que durará um bom tempo. Você deve tomar cuidado para não superalimentar o aquário, pois as artêmias afundam e se decompõem rapidamente comprometendo a qualidade da água. [Início]
9. Descapsulando cistos
Tendo sido interrogado várias vezes de como e por que isso é feito, eu decidi adicionar esse procedimento no fim deste FAQ. Este é um processo complicado e poucas pessoas escolherão executá-lo. Separar os náuplios de suas cascas pode ser desejável por muitas razões. As cascas dos cistos são indigestas e podem se hospedar no intestino de predadores causando obstruções fatais. Especulações apontam as cascas como sendo forte fonte de contaminação bacteriana. Acredita-se que o conteúdo nutricional do náuplio descapsulado é maior porque ele não precisa gastar energia para quebrar a casca e sair dos cistos. Também a taxa de eclosão aumenta e por fim, os cistos recém descapsulados podem ser servidos a filhotes pequenos demais para se alimentar de náuplios. Durante tantos anos lidando com esses sujeitinhos, eu nunca ouvi falar em alguém que tivesse tido problemas com qualquer uma das duas primeiras razões. Certamente poucas lojas de aqüicultura se aventuram a enfrentar a dificuldade de descapsular artêmias. A descapsulação se divide em quatro etapas:
Re-hidratar os cistos;
Lidar com a solução para descapsulamento;
Desativar o cloro residual;
Cultivar os embriões.
Os cistos, quando secos, têm uma pequena cavidade em suas cascas dificultando assim removê-las por completo. Por essa razão, eles são primeiramente re-hidratados para assumir uma forma esférica. Os cistos devem ser re-hidratados em água doce mole ou destilada a uma temperatura de 25ºC por 60 a 90 minutos. Quanto mais baixa a temperatura, maior o tempo para re-hidratá-los. Mas nunca os deixe por mais de 2 horas na água, não importa qual a temperatura, pois após esse período alguns dos cistos terão reiniciado seus metabolismos e não sobreviverão ao processo de descapsulamento. A re-hidratação deverá ser feita no mesmo recipiente usado para cultivar cistos pelos mesmos motivos de circulação e aeração. Após a re-hidratação, os cistos deverão ser filtrados com uma telinha de 100-125 mícrons e enxaguados, mas essa etapa poderá estar perdida se você não possuir a telinha! O melhor é descapsulá-los imediatamente, mas se for necessário os cistos poderão ser refrigerados por várias horas.
Durante o processo de re-hidratação, você precisará preparar uma solução de cloro. Qualquer alvejante doméstico ou cloro em pó para piscina misturado com água salgada serve. Como pré-requisito para descapsulação, os cistos deverão ser colocados em uma solução pré-resfriada a 4ºC com um pH 10, consistindo em 0,33 ml de Hidróxido de Sódio (NaOH) e 4,67 ml de água do mar por grama de cistos (você provavelmente vai gastar um bom tempo tentando encontrar NaOH puro). A solução é preparada dissolvendo-se 40 g de NaOH em 60 ml de água doce. A descapsulação ocorrerá quando você acrescentar 10 ml de alvejante na solução. Você precisará de um termômetro porque a solução irá liberar calor. É importante manter a solução entre 20-30ºC. Se começarmos com a solução pré-resfriada, fica muito mais fácil manter a temperatura dentro do limite. Se necessário, um cubo de gelo poderá ser utilizado para ajudar a baixar a temperatura. Uma segunda forma de descapsulamento é adicionar 0,70 gramas de Cloro em pó seco usado em piscinas por grama de cistos. Nesse caso a solução será de 0,68 gramas de Carbonato de Sódio em 13,5 ml de água. Fica mais fácil se você dividir a quantidade de água em duas partes, adicionando Carbonato de Sódio na primeira e Cloro na segunda. Deixe que dissolvam e reajam, o que causará um precipitado. Refrigere as duas soluções, misture e então adicione os cistos. Durante a descapsulação, mexa a solução continuamente para minimizar a formação de espuma e para dissipar o calor.
Note que a cor da solução mudará de marrom escuro para cinza, depois branca e então para um laranja claro. Essa reação leva normalmente de 2 a 4 minutos. Com o Hipoclorito de Cálcio, os cistos mudarão apenas para o cinza e levará cerca de 4 a 7 minutos. Os cistos deverão ser retirados depressa da solução, logo depois que as membranas dissolverem, conforme indicado pela cor laranja claro ou cinza, caso contrário você simplesmente dissolverá o cisto inteiro em vez de só a casca exterior. O Cloro deve ser removido em água doce ou salgada até eliminar totalmente o odor de Cloro. O Cloro residual prende-se nos cistos e precisa ser neutralizado. Isso é feito lavando-se os cistos em Tiossulfato de Sódio a 0,1% (0,1 grama em 99,9 gramas de água) por um minuto. Como método alternativo usa-se Ácido Acético (1 parte 5% de vinagre para 7 partes de água). O primeiro método funciona melhor, porém o segundo é mais fácil visto que os materiais podem ser encontrados em qualquer cozinha. Os cistos são então lavados novamente com água doce ou salgada e colocados no tanque de cultivo e cultivados como artêmia comum.
Os cistos recém-descapsulados poderão ser guardados na geladeira por no máximo 7 dias e então serem cultivados. Para um armazenamento mais prolongado, os cistos precisarão ser desidratados. A desidratação de cistos descapsulados é feita transferindo-se um grama de cistos descapsulados para uma solução de sal saturado, de 330 gramas de sal para 1 litro de água. Areje isso usando uma mangueira de ar por 18 horas, trocando a solução a cada 2 horas. A água contida nos cistos será liberada através de osmose, deste modo é importante manter a concentração de sal bem alta. Após 18 horas, os cistos terão perdido 80% da água de suas células. Interrompa o fluxo de ar e deixe tudo assentar, depois filtre os cistos. Estes cistos poderão então ser colocados em um recipiente com água e sal, hermeticamente fechado, e guardado no freezer ou geladeira. Cistos com 16 a 20% de água nas células poderão ser guardados por alguns meses sem queda na taxa de eclosão. Para um armazenamento mais prolongado, você deverá reduzir essa taxa de água para menos de 10%. [Início]
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Pinguins-imperador
• Para a maior parte do ano, o pinguim-imperador vive no gelo do mar de espessura na Antártida, que eles usam para acasalamento, da cria e muda.
• Em algumas regiões da Antártida, a extensão do gelo sazonal tem mar e espessura reduzida nas últimas décadas devido às alterações climáticas. Aquecimento contínuo levará a novas reduções no gelo do mar, impactando pinguins-imperador, com colônias mais ao norte que é o mais em risco.
• A biomassa da Antarctica diminuiu nas últimas décadas, correlacionando-se com diminuição do gelo marinho. Mudanças na abundância de são susceptíveis de afetar negativamente o pinguim-imperador e muitas outras espécies da Antártida.
• Pinguins-imperador destacar os possíveis impactos das temperaturas dos mares e o derretimento do gelo do mar devido às alterações climáticas. Estas mudanças afetam direta ou indiretamente de muitas outras espécies do ecossistema marinho da Antártida.
Porque é que a biodiversidade em crise?
A crise da extinção escalada mostra que a diversidade da natureza não pode suportar a pressão que a humanidade atual está colocando no planeta.
Cada dia da biodiversidade está sendo perdida em até 1.000 vezes a taxa natural. A extinção de espécies individuais , mas também a destruição do habitat , a conversão das terras para a agricultura e desenvolvimento, mudanças climáticas , a poluição ea propagação de espécies invasoras são apenas algumas das ameaças responsáveis pela crise atual.
Fatos
Os recifes de coral fornecer alimentos , protecção tempestade , emprego, lazer, recreação e outras fontes de rendimento para mais de 500.000.000 de pessoas no mundo ainda 70% dos recifes de corais são ameaçados ou destruídos.
17.291 espécies, das 47.677 avaliadas até agora são ameaçados de extinção.
Dos 5.490 mamíferos do mundo , 79 são extintas ou extintas na natureza , Criticamente em Perigo , com 188 , 449 e 505 em vias de extinção Vulneráveis.
1.895 do planeta 6.285 anfíbios estão em perigo de extinção , tornando- o grupo mais ameaçado de espécies conhecidas até o momento.
Com a perda da biodiversidade em curso, estamos a assistir à maior crise de extinção desde que os dinossauros desapareceram do nosso planeta 65 milhões de anos . Não são apenas estas extinções irreversíveis , mas elas também representam uma ameaça grave para a nossa saúde e bem-estar.
Quais são as principais ameaças à biodiversidade?
Ameaças à biodiversidade são numerosas e da atividade humana é responsável pela maioria deles.
Habitat perda e degradação afeta 86% de todas as aves ameaçadas, 86% dos mamíferos ameaçados avaliados e 88% dos anfíbios ameaçados .
Introduções de Espécies Exóticas Invasoras que estabelecem e se espalhou para fora sua distribuição normal. Algumas das espécies mais ameaçadoras invasivas incluem gatos e ratos , caranguejos verde, mexilhão zebra , a árvore tulipa Africano ea serpente marrom da árvore . Introduções de espécies exóticas pode acontecer deliberadamente ou acidentalmente , por exemplo, por organismos " boleia " em contentores , barcos, carros ou no solo.
Sobre-exploração dos recursos naturais. Extração de recursos , a caça e pesca de alimentos, animais domésticos e medicina.
Poluição e doenças. Por exemplo , o uso excessivo de fertilizantes leva a níveis excessivos de nutrientes no solo e na água.
Induzidas pelo homem alterações climáticas. Para exemplo , a mudança climática está alterando os padrões migratórios das espécies e aumentar o branqueamento do coral .
E sobre as alterações climáticas?
Biodiversidade e alterações climáticas são muito estreitamente ligados .
A biodiversidade é fortemente afetado pelas mudanças climáticas isso precisamos de fazer esforços adicionais para minimizar a influência negativa de outros factores, tais como a exploração excessiva , perda e fragmentação do habitat , poluição e a disseminação de espécies exóticas invasoras. Desta forma, podemos assegurar que os ecossistemas estão menos vulneráveis e mais resistentes à crescente ameaça representada pela mudança climática.
Mas as alterações climáticas podem também beneficiar largamente da biodiversidade conservada e ecossistemas especialmente saudáveis, quando estas são colocadas no centro dos esforços para combater as alterações climáticas .
Através de absorção e armazenamento de carbono em uma variedade de ecossistemas terrestres e marinhos , como as florestas, turfeiras e zonas húmidas outros , a biodiversidade contribui para a mitigação das alterações climáticas por armazenar dióxido de carbono .
A biodiversidade também ajuda as pessoas a se adaptarem à mudança climática através da prestação de serviços do ecossistema, que reduzir a sua vulnerabilidade e aumentar a sua capacidade de adaptação à mudança. Isto inclui a protecção costeira prestados pelas florestas de manguezais costeiros de enchentes e erosão costeira causada por aumento do nível do mar e tempestades mais poderosas.
Fatos
A abundância de espécies diminuiu 40% entre 1970 e 2000. Espécies presentes em rios, lagos e pântanos diminuíram 50%.
No Atlântico Norte , os peixes caíram 66% nos últimos 50 anos.
Desde 2000, 6 milhões de hectares de floresta primária foram perdidos a cada ano.
Na região do Caribe, a cobertura de coral duro diminuiu de 50% para 10% nas últimas três décadas.
35% dos manguezais foram perdidos em apenas 20 anos.
Desde tempos imemoriais , a natureza tem nos alimentou , curou -nos e proteger -nos. Mas hoje os papéis mudaram . Precisamos alimentar a natureza, precisamos de curá-lo e protegê-lo , se quisermos garantir um futuro saudável e próspero para nossas crianças.
Cada dia da biodiversidade está sendo perdida em até 1.000 vezes a taxa natural. A extinção de espécies individuais , mas também a destruição do habitat , a conversão das terras para a agricultura e desenvolvimento, mudanças climáticas , a poluição ea propagação de espécies invasoras são apenas algumas das ameaças responsáveis pela crise atual.
Fatos
Os recifes de coral fornecer alimentos , protecção tempestade , emprego, lazer, recreação e outras fontes de rendimento para mais de 500.000.000 de pessoas no mundo ainda 70% dos recifes de corais são ameaçados ou destruídos.
17.291 espécies, das 47.677 avaliadas até agora são ameaçados de extinção.
Dos 5.490 mamíferos do mundo , 79 são extintas ou extintas na natureza , Criticamente em Perigo , com 188 , 449 e 505 em vias de extinção Vulneráveis.
1.895 do planeta 6.285 anfíbios estão em perigo de extinção , tornando- o grupo mais ameaçado de espécies conhecidas até o momento.
Com a perda da biodiversidade em curso, estamos a assistir à maior crise de extinção desde que os dinossauros desapareceram do nosso planeta 65 milhões de anos . Não são apenas estas extinções irreversíveis , mas elas também representam uma ameaça grave para a nossa saúde e bem-estar.
Quais são as principais ameaças à biodiversidade?
Ameaças à biodiversidade são numerosas e da atividade humana é responsável pela maioria deles.
Habitat perda e degradação afeta 86% de todas as aves ameaçadas, 86% dos mamíferos ameaçados avaliados e 88% dos anfíbios ameaçados .
Introduções de Espécies Exóticas Invasoras que estabelecem e se espalhou para fora sua distribuição normal. Algumas das espécies mais ameaçadoras invasivas incluem gatos e ratos , caranguejos verde, mexilhão zebra , a árvore tulipa Africano ea serpente marrom da árvore . Introduções de espécies exóticas pode acontecer deliberadamente ou acidentalmente , por exemplo, por organismos " boleia " em contentores , barcos, carros ou no solo.
Sobre-exploração dos recursos naturais. Extração de recursos , a caça e pesca de alimentos, animais domésticos e medicina.
Poluição e doenças. Por exemplo , o uso excessivo de fertilizantes leva a níveis excessivos de nutrientes no solo e na água.
Induzidas pelo homem alterações climáticas. Para exemplo , a mudança climática está alterando os padrões migratórios das espécies e aumentar o branqueamento do coral .
E sobre as alterações climáticas?
Biodiversidade e alterações climáticas são muito estreitamente ligados .
A biodiversidade é fortemente afetado pelas mudanças climáticas isso precisamos de fazer esforços adicionais para minimizar a influência negativa de outros factores, tais como a exploração excessiva , perda e fragmentação do habitat , poluição e a disseminação de espécies exóticas invasoras. Desta forma, podemos assegurar que os ecossistemas estão menos vulneráveis e mais resistentes à crescente ameaça representada pela mudança climática.
Mas as alterações climáticas podem também beneficiar largamente da biodiversidade conservada e ecossistemas especialmente saudáveis, quando estas são colocadas no centro dos esforços para combater as alterações climáticas .
Através de absorção e armazenamento de carbono em uma variedade de ecossistemas terrestres e marinhos , como as florestas, turfeiras e zonas húmidas outros , a biodiversidade contribui para a mitigação das alterações climáticas por armazenar dióxido de carbono .
A biodiversidade também ajuda as pessoas a se adaptarem à mudança climática através da prestação de serviços do ecossistema, que reduzir a sua vulnerabilidade e aumentar a sua capacidade de adaptação à mudança. Isto inclui a protecção costeira prestados pelas florestas de manguezais costeiros de enchentes e erosão costeira causada por aumento do nível do mar e tempestades mais poderosas.
Fatos
A abundância de espécies diminuiu 40% entre 1970 e 2000. Espécies presentes em rios, lagos e pântanos diminuíram 50%.
No Atlântico Norte , os peixes caíram 66% nos últimos 50 anos.
Desde 2000, 6 milhões de hectares de floresta primária foram perdidos a cada ano.
Na região do Caribe, a cobertura de coral duro diminuiu de 50% para 10% nas últimas três décadas.
35% dos manguezais foram perdidos em apenas 20 anos.
Desde tempos imemoriais , a natureza tem nos alimentou , curou -nos e proteger -nos. Mas hoje os papéis mudaram . Precisamos alimentar a natureza, precisamos de curá-lo e protegê-lo , se quisermos garantir um futuro saudável e próspero para nossas crianças.
domingo, 8 de agosto de 2010
O bicho mais estranho do mundo é...
AI-AI
NOME COMUM: ai-ai
NOME CIENTÍFICO: Daubentonia madagascariensis
NOME EM INGLÊS: Aye-aye
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primates
FAMÍLIA: Daubentoniidae
PESO: até 5 kg.
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: até 45 cm, mais 50 cm de cauda . Polegar oponível nas patas dianteiras e traseiras. Dedos longos, providos de unhas. Unhas dos polegares chatas, dedos das patas traseiras grandes.
TAMANHO: corpo 36 a 44cm, rabo 50 a 60cm.
PESO: Peso de adulto aproximadamente 2kg.
TEMPO DE VIDA COMUM: Um espécime cativo viveu durante 23 anos e 3 meses (o Jones, 1982).
REPRODUÇÃO: Pouco é conhecido sobre os hábitos de reprodução do ai-ai. Provavelmente cria a cada dois ou três anos uma vez; um filhote nasce em outubro-novembro.
MATURIDADE SEXUAL: 2 anos, em cativeiro,
GESTAÇÃO: 170 dias
Nº DE CRIAS: um filhote, colocado num ninho esférico.
HABITAT: Ai-ai só vivem na parte do norte da floresta tropical da costa oriental de Madagáscar em florestas, rochedos e moita de bambu.
COMPORTAMENTO: O ai-ai é estritamente noturno e solitário. Durante o dia dorme em um ninho construído no tronco de uma árvore grande aproximadamente 10-15 metros fora o solo. O ninho é uma estrutura complexa de entrelaçar de ramos e folhas e provavelmente exige tempo para ser construidor. Um ninho novo é construído em alguns dias. O ai-ai é principalmente arbóreo, onde usa suas garras longas para agarrar os ramos e troncos de árvore, mas fará viagens longas pelo solo.
O ai-ai é um animal de hábitos noturnos. No escuro não se consegue ver os seus dedos longos e finos, com unhas em forma de garra, a sua cauda encorpada e as suas orelhas peladas. Só aparecem os olhos brilhantes, cor-de-laranja. Esse animal estranho ocorre nas florestas da República Malgaxe e também aparece nas lendas daquele país.
De acordo com uma dessas lendas, se um homem dormir na floresta, os ai-ais farão um travesseiro de folhas para ele. Se o homem encontrar o travesseiro embaixo da cabeça quando acordar, é sinal de que irá se tornar muito rico; mas se estiver embaixo de seus pés, será atingido por um feitiço. Os ai-ais, infelizmente, são cada vez mais raros. Há talvez apenas algumas dezenas.
O ai-ai possui incisivos semelhantes aos dos roedores. Anda sozinho ou em pares. Faz tocas nos arbustos ou em ocos das árvores. Come frutas, mas seu alimento principal são as larvas de insetos que penetram no tronco das árvores.
Encontra as larvas escutando o ruído que fazem. Quando localiza uma larva, rói a casca da árvore, põe o longo dedo médio no túnel escavado pela larva e a retira com a unha.
NOME COMUM: ai-ai
NOME CIENTÍFICO: Daubentonia madagascariensis
NOME EM INGLÊS: Aye-aye
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Primates
FAMÍLIA: Daubentoniidae
PESO: até 5 kg.
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: até 45 cm, mais 50 cm de cauda . Polegar oponível nas patas dianteiras e traseiras. Dedos longos, providos de unhas. Unhas dos polegares chatas, dedos das patas traseiras grandes.
TAMANHO: corpo 36 a 44cm, rabo 50 a 60cm.
PESO: Peso de adulto aproximadamente 2kg.
TEMPO DE VIDA COMUM: Um espécime cativo viveu durante 23 anos e 3 meses (o Jones, 1982).
REPRODUÇÃO: Pouco é conhecido sobre os hábitos de reprodução do ai-ai. Provavelmente cria a cada dois ou três anos uma vez; um filhote nasce em outubro-novembro.
MATURIDADE SEXUAL: 2 anos, em cativeiro,
GESTAÇÃO: 170 dias
Nº DE CRIAS: um filhote, colocado num ninho esférico.
HABITAT: Ai-ai só vivem na parte do norte da floresta tropical da costa oriental de Madagáscar em florestas, rochedos e moita de bambu.
COMPORTAMENTO: O ai-ai é estritamente noturno e solitário. Durante o dia dorme em um ninho construído no tronco de uma árvore grande aproximadamente 10-15 metros fora o solo. O ninho é uma estrutura complexa de entrelaçar de ramos e folhas e provavelmente exige tempo para ser construidor. Um ninho novo é construído em alguns dias. O ai-ai é principalmente arbóreo, onde usa suas garras longas para agarrar os ramos e troncos de árvore, mas fará viagens longas pelo solo.
O ai-ai é um animal de hábitos noturnos. No escuro não se consegue ver os seus dedos longos e finos, com unhas em forma de garra, a sua cauda encorpada e as suas orelhas peladas. Só aparecem os olhos brilhantes, cor-de-laranja. Esse animal estranho ocorre nas florestas da República Malgaxe e também aparece nas lendas daquele país.
De acordo com uma dessas lendas, se um homem dormir na floresta, os ai-ais farão um travesseiro de folhas para ele. Se o homem encontrar o travesseiro embaixo da cabeça quando acordar, é sinal de que irá se tornar muito rico; mas se estiver embaixo de seus pés, será atingido por um feitiço. Os ai-ais, infelizmente, são cada vez mais raros. Há talvez apenas algumas dezenas.
O ai-ai possui incisivos semelhantes aos dos roedores. Anda sozinho ou em pares. Faz tocas nos arbustos ou em ocos das árvores. Come frutas, mas seu alimento principal são as larvas de insetos que penetram no tronco das árvores.
Encontra as larvas escutando o ruído que fazem. Quando localiza uma larva, rói a casca da árvore, põe o longo dedo médio no túnel escavado pela larva e a retira com a unha.
Como é produzida a "Luz" do Vaga-lume?
Uma molécula de luciferina é oxidada por oxigênio, em presença de trifosfato de adenosina, ocorrendo assim a formação de uma molécula de oxiluciferina, que é uma molécula energizada. Quando esta molécula perde sua energia, passa a emitir luz. Esse processo só ocorre na presença da luciferase, que é a enzima responsável pelo processo de oxidação. As luciferases são proteínas compostas por centenas de aminoácidos, e é a seqüência destes aminoácidos que determina a cor da luz emitida por cada espécie de vaga-lume. Para cada molécula de trifosfato de adenosina consumida durante a reação, um fóton de luz é emitido. Portanto, a quantidade de luz enviada pelo vaga-lume indica o número de moléculas de trifosfato de adenosina consumidas.
Este processo é chamado de "oxidação biológica" e permite que a energia química seja convertida em energia luminosa sem a produção de calor. As luzes têm diferentes cores, pois variam de espécie para espécie e nos insetos adultos facilitam a atração sexual. Os lampejos equivalem ao início do namoro: são códigos para atrair o sexo oposto. Mas a luminescência também pode ser usada como instrumento de defesa ou para atrair a caça.
Bicho-da-seda
NOME COMUM: Bicho-da-seda
NOME EM INGLÊS: silkworm
NOME CIENTÍFICO: Bombyx mori
REINO: Animália
FILO: Arthropoda
CLASSE: Insecta
SUPERORDEM: Amphiesmenoptera
ORDEM: Lepidóptera
SUBORDEM: Glossata
SUPERFAMÍLIA: Bombycoidea
FAMÍLIA: Bombycidae
GÊNERO: Bombyx
ALIMENTAÇÃO: O bicho-da-seda alimenta-se exclusivamente de folhas de Amoreira ao longo de toda a sua fase de vida larvar.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: De acordo com a distribuição geográfica, o bicho-da-seda é identificado como de origem Japonesa, Chinesa, Europeia ou Indiana.
O bicho-da-seda é a larva de uma espécie de mariposa (Bombyx mori) usada na produção de fios de seda. Este insecto é nativo do Norte da China mas encontra-se actualmente distribuído por todo o mundo em quintas de produção de seda, denominada sericicultura.
O bicho-da-seda quando nasce tem apenas cerca de 2,5 mm de comprimento. Durante 42 dias ele como sem parar, sofre quatro metamorfoses - ovos, lagartas, pupa e adulto - e tem seu peso original aumentado em 10.000 vezes. O bicho-da-seda é uma largata, a larva de uma borboleta, e come grandes quantidades de folhas até chegar a 5 cm de comprimento. Nesta época, procura um cantinho tranqüilo e começa a tecer seu casulo. O casulo branco-amarelado brilhante é feito de um único fio com muitos metros de comprimento. O bicho-de-seda fia a seda ao redor do seu corpo desenvolvendo movimentos geométricos em formato de oito, até que todo o seu líquido seja usado . Depois de 3 dias de fiação atingindo entre 700 e 1,200 mil metros de fio, o casulo está completo. A lagarta converte-se em pupa, e se for mantida viva, transforma-se em mariposa em aproximadamente 10 a 12 dias, e o ciclo de vida termina com o rompimento do casulo e quebra do longo fio de seda em muitos fios curtos.
Seus ovos, durante a incubação, devem ficar numa temperatura entre 20 a 23ºC. Algumas borboletas fêmeas chegam a incubar dezenas de milhares de ovos em 15 dias.
Para se ter uma idéia, a partir de 30 gramas de ovos, saem aproximadamente 40.000 bichos, que devoram em oito semanas, 350 quilos de folhas.
Ciclo de vida
Ovo: 10-14 dias
Larva: 27 dias
1ª estádio larval
2ª estádio larval
3ª estádio larval
4ª estádio larval
5ª estádio larval
Crisálida: 14 dias
Adulto: 7 dias
História da Seda
Existem muitas lendas em torno da seda, uma delas é de que foi descoberta, por acaso, por uma rainha chinesa. Quando tomava chá embaixo de uma amoreira, nos arredores do seu palácio, um casulo caiu dentro de sua xícara de chá fervendo e soltou um fio. Assim, estava descoberta a seda. Na cultura chinesa, a imperatriz Hsi Ling Shi é venerada como deusa da seda. Ela teria inventado o tear utilizado na produção de seda. No Império Romano, o tecido era muito apreciado valendo seu peso em ouro.
A indústria da seda existe na china há mais de 5 mil anos e foi mantida em segredo durante muito tempo. Segundo a história, os ovos do bicho-da-seda foram levados para a Europa no inicio da era cristã, por dois monges. Através dos anos, os criadores (sericultores) selecionaram as melhores espécies de bichos-da-seda.
No Brasil, a seda foi introduzida no século XIX durante o reinado de dom Pedro I, no município de Itaguaí, no Rio de Janeiro. Ali, foi instalada a primeira indústria de seda nacional, a Imperial Companhia Seropédica Fluminense.
COALA
NOME COMUM: Coala
NOMES CIENTÍFICOS: Phascolarctos Cinereus
3 SUBESPÉCIES:
Phascolarctos cinereus adustus (Queensland),
Phascolarctos cinereus cinereus (New South Wales) e
Phascolarctos cinereus Victor (Victoria)
NOME EM INGLÊS: Koala
DERIVAÇÃO DO NOME: O nome "koala" deriva do dialeto aborígine e significa "não bebe". O nome científico deriva das palavras gregas "phaskolon" ("bolsa") e "arktos" ("urso") e da palavra latina "cinereus" (cor de cinza).
REINO: Animal
FILO: Chordata
SUBFILO: Vertebrata
CLASSE: mamália
ORDEM: Marsupialia
SUBORDEM : Vombatiformes
FAMÍLIA: Phalongeridae
TAMANHO: 60 cm
PESO: machos acima de 12 kg - fêmeas: 8 kg
DESCRIÇÃO: É um conhecido marsupial australiano, com aspecto de ursinho, pelagem é macia, de cor cinzenta, mesclada na região dorsal e branca na região ventral do corpo. A cabeça é arredondada e as orelhas são grandes e peludas. O nariz é grande, geralmente de cor negra e não apresenta pêlos.
COMO OS COALAS SOBEM NAS ÁRVORES: Nas patas anteriores, o polegar e o dedo seguinte são oponíveis aos restantes dedos e nas patas posteriores só os polegares são oponíveis, permitindo ao animal agarrar-se e subir aos troncos quase lisos dos eucaliptos, pois, além disto, todos os dedos, à exceção dos polegares das patas posteriores, possuem fortes garras que auxiliam a preensão dos ramos e a ascensão nos troncos. Apenas as fêmeas apresentam bolsa marsupial (ou marsúpio).
MATURIDADE SEXUAL: Machos, 3 - 4 anos; fêmeas 2 - 3 anos.
ACASALAMENTO: Dezembro à março
GESTAÇÃO: 25 - 35 dias
NÚMERO DE FILHOTES: Um filhote.
FILHOTES: Ao nascer o filhote p esa apenas 0,5 g e tem menos de 20 mm de comprimento. O corpo é desprovido de pêlos, cor-de-rosa e cheio de vasos sanguíneos; os olhos e os ouvidos ainda estão fechados; a boca, as narinas e as patas posteriores são apenas um esboço. Somente as patas anteriores são suficientemente robustas para lhe permitir executar sozinho o trajeto até a bolsa ventral da sua mãe e ali permanecer agarrado a uma das duas mamas.
Por volta dos cinco meses e meio, a cria começa a sair do seu tranqüilo abrigo, mas não se afasta muito da mãe e, ao primeiro sinal de perigo, torna a entrar ou então emite uma espécie de vagido.
Aos 6 meses, o coala está coberto de pêlos, mede cerca de 20 cm e pesa entre 400 e 500 g. Durante os primeiros meses de vida, o regime alimentar do coala é muito especial: ele consome uma papa que é constituída de folhas de eucalipto pré digeridas que sai do intestino da mãe.
A permanência fora do refúgio vai aumentando e, aos 8 meses, torna-se definitiva. A partir daí, o jovem só enfia a cabeça no marsúpio quando tem de mamar. Durante as peregrinações noturnas, a mãe ainda o transporta sobre o dorso.
Com cerca de 1 ano de idade, o filhote está completamente desmamado. Caso se trate de uma fêmea, só irá se afastar da mãe quando for à procura de um território próprio. Mas se for macho, será expulso na época reprodutiva pelo macho residente.
HÁBITOS: É um animal polígono, isto é, um macho copula com várias fêmeas. É de atividade principalmente noturna e de hábitos solitários. Arborícola, raramente se locomove pelo solo, e quando o faz é bastante desajeitado. Somente se junta a outro coala na época do acasalamento.
ALIMENTAÇÃO: É herbívoro e se alimenta exclusivamente de folhas de determinadas espécies de eucaliptos.
TEMPO DE VIDA: 15 - 20 anos
DISTRIBUIÇÃO: Habita a parte oriental da Austrália, e as populações setentrionais são menores que as do sul.
PREDADORES: são poucos os predadores do coala, o mais importante é o Canis dingo - um cachorro selvagem - que mata os coalas velhos ou doentes, pois um adulto de boa saúde pode feri-lo gravemente. Os aborígines caçam tradicionalmente o coala, que é uma presa fácil por causa dos seus hábitos sedentários e devido aos seus movimentos lentos. O coala é indispensável no regime alimentar dos aborígines. Outro fator que pode prejudicar os coalas são as muitas secas que ocorrem nas florestas do interior, ocasionando incêndios espontâneos que se propagam por zonas muito vastas.
DEFESA: Quando pressente um perigo vindo do solo, o animal tem o costume de se esconder em vez de fugir.
CONSERVAÇÃO: Está ameaçado de extinção devido a derrubada das florestas da Austrália. Agora as espécies são protegidas. Existem vários santuários em Victoria e Queensland na Austrália. O Coala foi re-introduzido no Sul da Austrália onde havia sido extinto.
COMO OS COALAS SOBEM NAS ÁRVORES: Nas patas anteriores, o polegar e o dedo seguinte são oponíveis aos restantes dedos e nas patas posteriores só os polegares são oponíveis, permitindo ao animal agarrar-se e subir aos troncos quase lisos dos eucaliptos, pois, além disto, todos os dedos, à exceção dos polegares das patas posteriores, possuem fortes garras que auxiliam a preensão dos ramos e a ascensão nos troncos.Apenas as fêmeas apresentam bolsa marsupial (ou marsúpio).
VOCÊ SABIA QUE?
• O Coala não é urso e sim um marsupial
• O coala é um ótimo nadador, atravessa rios para sobreviver forte inundação.
• Ironicamente muitos coalas são mortos nos santuários correndo atrás dos carros dos visitantes.
• Um coala recém-nascido é do tamanho de um feijão
• O coala nunca bebe água. Enquanto ele é filhote, a água de seu corpo vem do leite de sua mãe. Quando ele já é maior, ele come folhagens, brotos de eucalipto e folhas. Esses alimentos são ricos em água e satisfazem as necessidades do coala adulto.
• Um coala adulto pode comer até 1 kg de folhas diariamente.
• Existem mais de 100 espécies de eucaliptos na Austrália, mas o coala só se alimente de três deles. Esta é a razão da dificuldade em manter o coala vivo em zôos e santuários, difícil tarefa de encontrar suficientes folhas de eucaliptos da espécie correta.
• O coala não sobrevive sem uma dieta de folhas de eucalipto.
sábado, 7 de agosto de 2010
Chinchila
NOME CIENTÍFICO: Chinchilla lanigera
ORDEM: Roedores
SUBORDEM: Simplice-dentate
TRIBO: Hystricomorfhus ou
Lagostomides
FAMÍLIA: Chinchilidae
GÊNERO: Chinchila
ESPÉCIE:
Chinchila Lanígera
Chinchila Real
Chinchila Brevicaudata
GESTAÇÃO: 111 dias
Nº DE FILHOTES: média de 2 filhotes
Nº DE CRIAS: 2 por ano
VIDA MÉDIA: 13 anos
Criar chinchila não é uma atividade difícil mas requer dedicação, paciência e sobretudo amor pela chinchila.
Este simpático bichinho é um animal muito dócil, se alimenta pouco e não incomoda com ruídos ou com cheiros desagradáveis.
A chinchila é um animal tranquilo e tímido por natureza portanto o meio ambiente que lhe proporcionamos deve ser tranquilo, longe de ruídos. A tranquilidade que se proporciona à chinchila será em função da sua característica de ser um animal de hábitos noturnos que, sem requerer muitos cuidados, deve descansar durante o dia e à noite estar ativo.
Alimentação
A chinchila come em média 30 gramas de ração por dia. O regime alimentar será o mais simples possível, porém satisfazendo as necessidades nutritivas. Deverá ter sempre à sua disposição alimento e água. Seu cardápio constará de: Alimento fibroso Constituída pelo feno, que pode ser de alfafa (a mais indicada pois ficará à disposição do animal numa separação que leva à jaula), palha de leguminosas ou pasto além de uva passa e maçã sem casca. Este alimento deve ser renovado todos os dias.
Ração Concentrada
Hoje já existe ração própria vendida em casa especializadas na venda de ração (agropecuáreas). Esta ração é balanceada e possui quase todos os nutrientes necessários para a chinchila. A ração ficará à disposição do animal e também deve ser renovado diariamente. Recomendamos Alcon Hamster Sticks , alfafa, uva passa e maçã sem casca, acrescidos de Labcon Roevit .
Apesar dos cuidados na fabricação da ração é recomendado uma suplementação de vitamina A, D e E. Esta complementação deve ser dada com orientação de um médico veterinário.
Manter sempre um bloco Alcon Rodent à disposição.
Água
A água deve ser limpa e fresca e estar à disposição do animal. Já existe no mercado bicos para bebedouros automáticos através do qual a chinchila suga a água, assim, está sempre limpa e evita a contaminação e molhar a gaiola.
Os restos de alimento serão retirados diariamente, pois azedam e mofam rapidamente, podendo ser a causa de múltiplas enfermidades.
Higiene
A higiene da chinchila é feita com um recipiente de carbonato de cálcio, malha 100, uma substância semelhante a areia. Esta medida é necessária, pois contribui para a limpeza do pêlo e pele e é desengordurante e refrescante. O banho deve ser feito diariamente pela manhã, por um espaço de 10 minutos.
Devemos manter a gaiola constantemente limpas. O bebedouro será limpo diariamente com água abundante; uma vez por semana deve ser limpo com água quente e antisséptico, tendo a precaução de enxaguá-lo repetidamente. Os comedouros sofrerão o mesmo tratamento. As gaiolas e ninhos terão o mesmo tratamento de limpeza uma vez por semana.
Reprodução
A fêmea é maior que o macho, é mais agressiva e pesa mais. Aos seis meses de idade alcança sua maturidade sexual. O cio se apresenta cada 28 dias.
Pode ser coberta em qualquer época do ano ainda que os criadores indiquem qua a fertilidade é maior durante o inverno. O cio dura 5 dias.
O período de gestação é de 111 dias. Nos primeiros trinta dias de prenhez, observa-se perda gradual de peso, 30 gramas aproximadamente. Ao segundo mês recupera o peso e inicia paulatinamente o aumento até 60 gramas sobre o peso inicial. No terceiro mês, o peso alcança 120 a 180 gramas e aproximadamente 10 dias antes do parto perdem novamente 30 gramas.
Outras mudanças fisiológicas são: turgidez e avermelhamento dos bicos das mamas, aumento da glândula mamária, inatividade, aumento de tamanho do abdome. O parto ocorre durante as primeiras horas da manhã ou em plena noite, com a duração de uma hora ainda que possa prolongar-se até 24 horas.
A fêmea é receptiva ao macho, durante o cio e imediatamente após o parto, durante um período aproximado de 36 horas.
O macho convive pacificamente com a fêmea durante o parto, tanto que existe a possibilidade (e é frequente) de cobertura logo após o parto.
Filhotes
A média é de 2 filhotes por parto. Pode variar de 1 a 6, porem, em partos com mais de 3 filhotes a mortalidade infantil é muito elevada. A chinchila nasce com olhos completamente abertos, em grande atividade, o corpo coberto totalmente de pele e pesa aproximadamente 30 a 60 gramas. Também nasce com a dentição completa: dois incisivos superiores, dois inferiores e oito molares em cada mandíbula, num total de 20 dentes. Com três semanas, o recém-nascido pode mastigar e ingerir o alimento na forma de ração ou "pellets". Muitos criadores, durante a primeira semana, administram meia colherinha de aveia moída seca (crua). O desmame é completado entre 30 e 45 dias; nesta oportunidade as crias separam-se da mãe, colocando-se em jaulas individuais de acordo com o fim para o qual são selecionadas, seja como reprodutores ou para pele. Alguns criadores mantêm as crias juntas numa mesma jaula, mas impreterivelmente, aos quatro meses, devem ser colocadas em jaulas individuais.
Dengue, como evitar
O melhor método para se combater a dengue é evitando a procriação do mosquito Aedes aegypti que é feita em ambientes úmidos ou em águas paradas. Quando a equipe da Fundação Nacional de Saúde- FNS passar com o "fumacê" que pulveriza inseticida, abra completamente as portas e janelas, cubra os alimentos, as gaiolas, os aquários, e os latões contendo água de beber. Outras maneiras de combater a Dengue.
Dengue: Que bicho é esse? A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Ele é escuro, com listras brancas, menor que um pernilongo. Tem por hábito picar durante o dia e se desenvolve em água PARADA e LIMPA.
Dengue: É melhor previnir? Não deixe acumular água em pratos de vasos de plantas e xaxins. Na hora de lavar o recipiente, passe um pano grosso ou bucha nas bordas. Substitua a água dos vasos de plantas por areia grossa umedecida.
Esvazie as garrafas sem uso. Elas devem ser guardadas de boca para baixo, de preferência em lugares cobertos.
Todo material descartável que acumula água. como copos de plástico, latas e tampinhas de garrafa, deve ser jogado no lixo.
Pneus velhos são um dos lugares preferidos do mosquito da dengue. Por isso, eles devem ser guardados em lugar coberto ou furados.
Mantenha as caixas d´água, poços, latões e filtros bem fechados.
Troque diariamente a água de bebedouros de animais. Leve bem o recipiente com uma escova ou bucha.
Mantenha limpas as calhas, lajes e piscinas.
Elimine a água acumulada em bambus, bananeiras, broméias, etc. Evite plantas que acumulem água, como gravatás, babosa, espada-de-São-Jorge, entre outras.
Dengue: Como dá para saber? Os sintomas da dengue são febre alta, dores musculares e nas juntas, dor atrás dos olhos, fortes dores de cabeça, manchas avermelhadas na pele, fraqueza e falta de apetite. Pessoas que apresentam esses sintomas podem estar com dengue.
Dengue Hemorrágica: A mais perigosa.
A dengue hemorrágica é o tipo mais grave. Os sintomas iniciais são os mesmos da dengue comum. Só que, quando a febre acaba, começam a surgir sangramentos, a pressão cai, os lábios ficam roxos, a pessoa sente fortes dores no abdômen e uma hora fica sonolenta, outra hora agitada. A dengue hemorrágica é muito perigosa e pode levar a pessoa à morte. Por isso, todo cuidado é pouco.
Dengue: O que se deve fazer?
A primeira coisa a ser feita é consultar um médico ou procurar um posto de saúde para obter orientação médica. Quanto antes for iniciado o tratamento, melhor.
A pessoa com dengue deve ficar em repouso, beber muito líquido e só usar medicamento para aliviar as dores e a febre. MAS CUIDADO: não use remédios à base de ácido acetil salicílico (aspirina e AAS). Evite a automedicação, consulte sempre um médico.
Dengue: Depende de cada Um
Se cada um fizer a sua parte, a cidade vai acabar com a dengue. Converse com sua família, com seus vizinhos, mostre a importância de participar desta campanha.
Entre na luta contra a dengue. Colabore.
Ave Fantasma
O urutau (Nyctibius griseus), pássaro que em tupi-guarani significa ave-fantasma, durante o dia permanece totalmente imóvel sobre um tronco, um galho ou um mourão de cerca. À noite, faz ecoar um canto melancólico, parecido com um lamento humano.
O urutau vive em bordas de florestas, campos com árvores e cerrados e é encontrado da Costa Rica à Argentina. Põem um único ovo que é chocado pelo macho. O tempo de incubação dura, aproximadamente, 33 dias. O filhote permanece mais 51 dias no ninho, um dos períodos de desenvolvimento mais longos para as aves no continente americano.
O pássaro adulto possui cerca de 37 centímetros de comprimento e 160 gramas de peso. Muitas vezes é confundido com uma coruja porque possui olhos grandes e desproporcionais ao tamanho da cabeça larga e achatada. À noite, quando iluminados por uma lanterna, os olhos refletem uma luz avermelhada, visível a grande distância. A boca, enorme, é parecida com a de um sapo cururu. Essa aparência assustadora é usada como arma para afastar a maioria dos predadores.
O urutau possui outro mecanismo de defesa. São duas aberturas instaladas em suas pálpebras. É por esse "olho mágico" que ele consegue enxergar em todas as direções sem precisar mexer muito a cabeça. Essa fenda também controla o movimento que ele faz quando algum predador se aproxima. Lentamente, ele estica o corpo e levanta a cabeça até a cauda tocar o tronco. Sem abrir os olhos, a camuflagem se torna tão perfeita que o inimigo não consegue percebê-lo. Com isso, confunde-se com uma ponta de galho seco ou o prolongamento de uma estaca, uma camuflagem chamada "mimetismo de galho".
O urutau só dorme quando se sente totalmente seguro. Sai à noite para se alimentar de insetos noturnos, em especial de grandes mariposas, cupins e besouros. Ele caça em vôo, nunca pousa no chão, preferindo voar alto de uma árvore para outra.
O pássaro também atrai várias lendas. Na Amazônia acredita-se que as penas da cauda do urutau protegem a castidade. Por isso, a mãe varre debaixo das redes das meninas com uma vassoura feita com estas penas. Outra lenda garante que aquele que escrever uma carta para a pessoa amada com a pena do urutau terá o amor correspondido.
www.numaboa.com/content/view/85/49/
PAPAGAIO-DO-MAR
Fratercula arctica
O papagaio-do-mar, ou fradinho, é uma pequena ave marinha de apenas 30 centímetros (mais ou menos da altura de uma garrafa grande de água).
Apesar de não ser parecido com os verdadeiros papagaios, o papagaio-do-mar tem um bico grande e triangular muito semelhante aos deles.
Além disso, tanto as suas patas como o bico são de um laranja muito forte com algumas manchas em azul.
Estas cores fortes contrastam muito com o corpo, que exibe uma plumagem preta e branca. Até podia parecer um pinguim, se não fossem tão diferentes.
A dieta preferida desta ave são pequenos peixes, adequados ao seu tamanho, crustáceos e moluscos.
Para pescar os alimentos o papagaio-do-mar atira-se de cabeça do alto dos rochedos. Depois de atingida a velocidade certa, sobrevoa a superfície do mar e mergulha assim que vê um cardume de peixe.
Em cada mergulho que faz é capaz de capturar entre seis a oito peixinhos ao mesmo tempo.
O bico, além de ser usado para pescar estes alimentos, serve para os rituais de acasalamento e em combate. Aquele que tiver o bico mais bonito e forte é o que atrai mais fêmeas. No entanto, depois de escolhido o par, o papagaio-do-mar fica com ele até ao fim da vida!
As placas ósseas de cores vivas que o papagaio-do-mar tem no bico caem depois da estação de acasalamento.
O ninho do papagaio-do-mar é feito nas falésias junto ao mar e não é nada igual ao que imaginamos. Trata-se de uma comprida toca com um espaço maior no fundo, onde é feita uma confortável "cama" de penas e pequenos ramos e folhas.
É no fundo desse buraco que nasce o único filhote do casal. E é completamente diferente dos seus pais: é totalmente cinzento, incluindo nas patas e no bico.
Quer queira quer não, o papagaio-do-mar é muito independente. Com apenas seis semanas o filhote é abandonado pelos pais que vão passar o Inverno no mar.
E o que é que acontece ao pobre filhote? Nada de especial: ao fim de cerca de uma semana fica com tanta fome que sai da toca e aprende a nadar, voar e pescar sozinho para sobreviver.
O papagaio-do-mar vive quase toda a sua vida no mar e só vem a terra na época do acasalamento. E pelo visto não gosta muito de terra, uma vez que assim que pode abandona os filhotes e volta para o mar.
Existem três espécies de papagaio-do-mar:
● Papagaio-do-mar comum do Atlântico Norte (que descrevemos neste texto).
● Papagaio-do-mar de Chifres da região do pacífico perto do estreito de Bering.
● Papagaio-do-mar de Poupa do Pacífico Norte.
RÉPTEIS
O que é um réptil?
Como peixes, anfíbios, aves e mamíferos, os répteis são vertebrados (têm esqueleto). Mas o que os diferencia dos anfíbios e peixes é que são basicamente animais terrestres. Eles não têm que viver e nem retornar constantemente para água.
Diferente das aves e mamíferos, o sangue deles é frio. A temperatura do corpo de um réptil é sempre igual a temperatura do ambiente em que ele se encontra.
FICHAS DE RÉPTEIS
Clique nas imagens abaixo para saber mais sobre cada réptil:
Jibóia Tartaruga Tartaruga Marinha
Hibernação
Os répteis não suportam lugares de temperatura muito baixa e nem muito alta. Durante o inverno algumas espécies hibernam. Ficam num estado de dormência. Essa é a forma que encontraram de manter a temperatura necessária para sobreviverem ao frio do inverno.
Antes de hibernar, os répteis comem uma grande quantidade de alimentos para formar uma camada grossa de gordura no corpo.
Para hibernar os répteis se enterram nos solos ou deslizam dentro de fendas nas rochas.
Répteis pré-históricos
O primeiro réptil que apareceu na Terra foi cerca de 340 milhões de anos atrás. Seu ancestral era anfíbio, mas já o primeiro réptil podia respirar sem a necessidade de retornar a água.
O período Mesozóico foi o tempo em que a Terra era dominada pelos répteis. Esse período é também chamado “A era dos répteis”. Durante milhões de anos eles foram evoluíndo e se adaptando conforme as possibilidades de sobrevivência e alimentação. Alguns aprenderam a voar e outros retornaram a viver nos oceanos.
Grupo de répteis
Hoje há quatro principais grupos de répteis que ainda permanecem na Terra:
- ordem Chelonia (tartarugas,cágados e jabutis) com 225 espécies;
- ordem Squamata (cobras e lagartos) com 5.800 espécies;
- ordem Crocodilia ( crocodilos e jacarés) com 21 espécies
- ordem Rhynchocephalia (as tuataras) com 2 espécies.
Curiosidades
O camaleão pode mover seus olhos para dois lados diferentes ao mesmo tempo e tem a língua maior que o seu corpo. Ele consegue apanhar insetos a 25 centímetros de distância.
As cobras ouvem com a língua. Elas não têm ouvidos e as suas línguas são extremamentes sensíveis às vibrações sonoras. Elas vivem mostrando a língua justamente para captar essas vibrações.
Um grama de veneno da serpente Naja é suficiente para matar 150 pessoas.
O único continente que não tem répteis é a Antártida.
“Lágrimas de crocodilo” é uma expressão muito conhecida para dizer quando alguém está fingindo um choro. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele “chora” enquanto devora a sua vítima.
Os crocodilos são bem velozes na terra. Para fugir deles, o melhor é correr em ziguezague, pois eles não conseguem mudar de direção repentinamente.
A carapaça das tartarugas é a própria pele que engrossou e ficou dura como osso. Elas não conseguem sair dali. Só conseguem colocar a cabeça e as patas para fora.
A píton reticulada, do sudoeste asiático, é a maior cobra do mundo, podendo atingir dez metros.
Em alguns répteis como os crocodilos, as tartarugas e os lagartos, o sexo (macho ou fêmea) é determinado pela temperatura do ambiente durante o desenvolvimento do embrião.
A pele dos répteis
A pele do réptil é seca e escamosa. As cobras e os lagartos têm uma camada de escamas sobrepostas (como um telhado de uma casa).
Já as escamas da pele dos quelônios, crocodilos e tuataras são em placas.
Os crocodilos e alguns tipos de lagartos têm umas peças osseas chamadas “osteodermos” dentro de suas escamas. Essas peças têm a função de um escudo protetor.
Algumas espécies de répteis trocam de pele várias vezes ao ano.
A alimentação dos répteis
A alimentação dos répteis varia. Alguns se alimentam de insetos, outros são vegetarianos e se alimentam de flores. Tem os que comem ovos, peixes e outros animais, há também os que comem algas e sementes. Ou seja, cada espécie têm a sua própria alimentação e ela varia de acordo com o habitat em que vive.
Inserir um mosaico de imagens com as possibilidades dos alimentos listados acima que os répteis comem.
Ovos
Os ovos dos répteis têm as suas cascas e membranas (camadas) grossas, evitando a perda de umidade dentro do ovo. Os embriões ficam protegidos e os répteis podem viver longe da água.
Como peixes, anfíbios, aves e mamíferos, os répteis são vertebrados (têm esqueleto). Mas o que os diferencia dos anfíbios e peixes é que são basicamente animais terrestres. Eles não têm que viver e nem retornar constantemente para água.
Diferente das aves e mamíferos, o sangue deles é frio. A temperatura do corpo de um réptil é sempre igual a temperatura do ambiente em que ele se encontra.
FICHAS DE RÉPTEIS
Clique nas imagens abaixo para saber mais sobre cada réptil:
Jibóia Tartaruga Tartaruga Marinha
Hibernação
Os répteis não suportam lugares de temperatura muito baixa e nem muito alta. Durante o inverno algumas espécies hibernam. Ficam num estado de dormência. Essa é a forma que encontraram de manter a temperatura necessária para sobreviverem ao frio do inverno.
Antes de hibernar, os répteis comem uma grande quantidade de alimentos para formar uma camada grossa de gordura no corpo.
Para hibernar os répteis se enterram nos solos ou deslizam dentro de fendas nas rochas.
Répteis pré-históricos
O primeiro réptil que apareceu na Terra foi cerca de 340 milhões de anos atrás. Seu ancestral era anfíbio, mas já o primeiro réptil podia respirar sem a necessidade de retornar a água.
O período Mesozóico foi o tempo em que a Terra era dominada pelos répteis. Esse período é também chamado “A era dos répteis”. Durante milhões de anos eles foram evoluíndo e se adaptando conforme as possibilidades de sobrevivência e alimentação. Alguns aprenderam a voar e outros retornaram a viver nos oceanos.
Grupo de répteis
Hoje há quatro principais grupos de répteis que ainda permanecem na Terra:
- ordem Chelonia (tartarugas,cágados e jabutis) com 225 espécies;
- ordem Squamata (cobras e lagartos) com 5.800 espécies;
- ordem Crocodilia ( crocodilos e jacarés) com 21 espécies
- ordem Rhynchocephalia (as tuataras) com 2 espécies.
Curiosidades
O camaleão pode mover seus olhos para dois lados diferentes ao mesmo tempo e tem a língua maior que o seu corpo. Ele consegue apanhar insetos a 25 centímetros de distância.
As cobras ouvem com a língua. Elas não têm ouvidos e as suas línguas são extremamentes sensíveis às vibrações sonoras. Elas vivem mostrando a língua justamente para captar essas vibrações.
Um grama de veneno da serpente Naja é suficiente para matar 150 pessoas.
O único continente que não tem répteis é a Antártida.
“Lágrimas de crocodilo” é uma expressão muito conhecida para dizer quando alguém está fingindo um choro. O crocodilo, quando ingere um alimento, faz forte pressão contra o céu da boca, comprimindo as glândulas lacrimais. Assim, ele “chora” enquanto devora a sua vítima.
Os crocodilos são bem velozes na terra. Para fugir deles, o melhor é correr em ziguezague, pois eles não conseguem mudar de direção repentinamente.
A carapaça das tartarugas é a própria pele que engrossou e ficou dura como osso. Elas não conseguem sair dali. Só conseguem colocar a cabeça e as patas para fora.
A píton reticulada, do sudoeste asiático, é a maior cobra do mundo, podendo atingir dez metros.
Em alguns répteis como os crocodilos, as tartarugas e os lagartos, o sexo (macho ou fêmea) é determinado pela temperatura do ambiente durante o desenvolvimento do embrião.
A pele dos répteis
A pele do réptil é seca e escamosa. As cobras e os lagartos têm uma camada de escamas sobrepostas (como um telhado de uma casa).
Já as escamas da pele dos quelônios, crocodilos e tuataras são em placas.
Os crocodilos e alguns tipos de lagartos têm umas peças osseas chamadas “osteodermos” dentro de suas escamas. Essas peças têm a função de um escudo protetor.
Algumas espécies de répteis trocam de pele várias vezes ao ano.
A alimentação dos répteis
A alimentação dos répteis varia. Alguns se alimentam de insetos, outros são vegetarianos e se alimentam de flores. Tem os que comem ovos, peixes e outros animais, há também os que comem algas e sementes. Ou seja, cada espécie têm a sua própria alimentação e ela varia de acordo com o habitat em que vive.
Inserir um mosaico de imagens com as possibilidades dos alimentos listados acima que os répteis comem.
Ovos
Os ovos dos répteis têm as suas cascas e membranas (camadas) grossas, evitando a perda de umidade dentro do ovo. Os embriões ficam protegidos e os répteis podem viver longe da água.
CAVALO MARINHO
Nome Comum: Cavalo Marinho
Nome em espanhol: Caballito de mar
Nome em Italiano: cavalluccio marino
Nome em Inglês: Seahorse
Nome Científico: Hippocampus guttulatus; Hippocampus kuda; Hippocampus brevirostris; Hippocampus hippocampus; Hippocampus erectus
Filo: Chordata
Classe: Pisces
Ordem: Syngnathiformes
Família: Syngnathidae
Características:
Comprimento: 15 m
Corpo coberto com placas em anel. Muitos espinhos livres na frente da nadadeira dorsal. Barbatana dorsal redonda com 18 raios. minúsculas nadadeiras anal e peitoral.
O cavalo-marinho possui uma cabeça alongada com filamentos que lembram a crina de um cavalo. É por isso que tem esse nome. É o único peixe com a cabeça perpendicular ao corpo.
Do mesmo modo que o camaleão, ele pode mudar de cor e seus olhos saltados podem mover-se independentemente um do outro. Existem muitas espécies de cavalos-marinhos nos mares quentes. Eles nadam com o corpo na vertical, movimentando-se pela rápida vibração das barbatanas dorsais. A cauda longa e preênsil permite que eles se agarrem a plantas submarinas enquanto se alimentam de pequenos crustáceos.
A reprodução ocorre na primavera. Os ovos postos pela fêmea são fertilizados pelo macho que os guarda em uma bolsa na base da sua cauda. Dois meses mais tarde, os ovos se abrem e o macho realiza violentas contorções para expelir os filhotes.
Estes são transparentes e pouco maiores que 1 centímetro. Sobem logo à superfície para encher suas bexigas natatórias com ar, única maneira de conseguir o equilíbrio na água.
Ornitorrinco
NOME COMUM: Ornitorrinco
NOME CIENTÍFICO: Ornithorhynchus anatinus
NOME EM INGLÊS: Duck-Billed Platypus - The platypus
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Monotremata
FAMILIA: Ornithorhynchidae
CARACTERÍRSTICAS:
Comprimento do macho: 40cm, mais 13 cm de cauda.
Esporões nas patas traseiras.
Período de incubação: 10 dias
Ovos: 2 ou 3 de cada vez
Maturidade Sexual: A sua reprodução não ocorre até o ornitorrinco completar 7 anos. Isto é, em parte, devido ao fato do macho ser incapaz de produzir esperma até essa altura e de a fêmea não estar receptiva em todas as estações.
Tempo de Vida: 15 anos
É uma verdadeira charada ambulante. Tem quatro patas, um bico e dentes quando é pequeno. É peludo, mas as patas dianteiras são como asas. As traseiras têm esporões venenosos. Bota ovos, choca-os e depois amamenta os filhotes. É o ornitorrinco. Durante um século após sua descoberta, os cientistas quebraram a cabeça pensando em um modo de classificá-lo como um mamífero numa ordem especial, a dos Monotremados. O ornitorrinco vive na Austrália e na Tasmâmia, às maragens dos rios e banhados.
Tem patas palmadas e por isso é um bom nadador, capaz de ficar debaixo da água por cinco minutos. Dentro da água seus olhos e ouvidos fecham. Ele cavoca a lama com seu bico, à procura de comida. O bico não é ósseo, mas coberto por uma membrana sensível. Alimenta-se de girinos, crustáceos, vermes e peixinhos.
Embora passe a maior do tempo na água, o ornitorrinco cava sua toca na margem. A fêmea cava uma toca de até 1,80 m de comprimento, onde choca seus ovos. Ela amamenta os filhotes durante quatro meses. Os filhotes têm menos de 2,5 cm ao nascer, e chegam a 30 cm de comprimento antes de serem desmamados.
GENOMA
Estudos sobre o genoma do ornitorrinco, o estranho animal com pele, pêlos, bico de pato, rabo de castor e patas com membranas, apontaram que o animal é, ao mesmo tempo, um réptil, um pássaro e um mamífero, segundo relatório publicado pela revista Nature.
"O genoma do ornitorrinco (Ornithorhyncus anatinus), assim como o próprio animal, apresenta um amálgama de características que pertencem a um réptil ancestral e são derivadas de mamíferos", segundo os pesquisadores. Alguns dos 52 cromossomos, ligados às características sexuais, correspondem também a aves.
"Esta mistura fascinante dos traços no genoma do ornitorrinco traz muitos indícios sobre o funcionamento e a evolução de todos os genomas de mamíferos", afirma em um comunicado o principal autor do estudio, Richard Wilson, diretor do Centro de Genoma da Universidade de Washington.
De fato, se compararmos seu genoma ao de outros mamíferos "seremos capazes de estudar os genes que foram conservados durante a evolução", explica. O ornitorrinco é "único", uma vez que manteve características de répteis e mamíferos, especificidade que a maioria das espécies perdeu ao longo da evolução, lembra por sua vez Wes Warren, da mesma universidade.
O seqüenciamento do genoma do ornitorrinco foi realizado com uma fêmea, batizada de Glennie, que vive na Austrália. Equipes de oito países participaram da pesquisa, entre os quais Estados Unidos, Austrália, França, Inglaterra e Espanha.
Ao longo da análise, os cientistas compararam o genoma de Glennie ao de homens, cachorros, ratazanas, gambás e galinhas: o ornitorrinco compartilha 82% de seus genes. Este animal conta com 18,5 mil genes, dos quais dois terços também aparecem no homem.
O ornitorrinco nada com olhos, ouvidos e narinas fechados, guiando-se graças a receptores sensoriais em seu bico para detectar os campos elétricos emitidos por suas presas. Além disso, a fêmea não possui tetas para amamentar os filhotes - estes sugam o leite que sai da pele da mãe, como os marsupiais.
Aie-aie
O aie-aie, também ai-ai ou aye-aye (Daubentonia madagascarienses) é um primata endémico de Madagascar. É o único representante vivo da família Daubentoniidae. Noturno e arborícola, possui pelo negro e um dos seus dedos é maior, que usa para conseguir caçar larvas nos buracos das árvores. Os seus olhos são grandes e possui boa visão noturna.
Qual é o animal que tem focinho de porco, orelhas de mula e cava tocas de baixo da terra com uma topeira?
ORICTÉROPO
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Tubulidentata
FAMÍLIA: Orycetopodidae
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: 1, 60 m, mais de 60 cm de cauda. Dentes cilíndricos e sem raiz. A Fêmea dá a luz um filhote por ano.
PESO: até 80 kg
É o ORICTÉROPO - Este é um dos mais esquisitos do mundo. Ele tem focinho de porco, orelhas de mula e cava tocas de baixo da terra como uma topeira! Por isso, é também chamado porco-da-terra pelos sul-africanos.
O orictéropo é encontrado na África central e meridional, nas regiões de solos arenosos ou argilosos. Tem hábitos solitários e noturnos: dorme durante o dia em sua toca e, à noite, sai à procura de alimento. Não corre com rapidez e isso o torna um animal cauteloso e tímido.
Ao menor sinal de perigo, ele para, apóia-se na forte cauda e rapidamente cava um esconderijo. Sua força é tanta que em poucos minutos a toca fica pronta, e desse modo ele consegue escapar da maioria de seus inimigos. Sua audição e olfato são bem desenvolvidos.
As formigas e os cupins são o prato favorito do orictéropo. ele destrói seus ninhos com as garrar compridas e afiadas de suas patas dianteiras e colhe os insetos com sua língua pegajosa. Engole centenas deles até se dar por satisfeito. Quando não retorna à sua própria toca, cava uma outra, onde passará o dia.
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Tubulidentata
FAMÍLIA: Orycetopodidae
CARACTERÍSTICAS: Comprimento: 1, 60 m, mais de 60 cm de cauda. Dentes cilíndricos e sem raiz. A Fêmea dá a luz um filhote por ano.
PESO: até 80 kg
É o ORICTÉROPO - Este é um dos mais esquisitos do mundo. Ele tem focinho de porco, orelhas de mula e cava tocas de baixo da terra como uma topeira! Por isso, é também chamado porco-da-terra pelos sul-africanos.
O orictéropo é encontrado na África central e meridional, nas regiões de solos arenosos ou argilosos. Tem hábitos solitários e noturnos: dorme durante o dia em sua toca e, à noite, sai à procura de alimento. Não corre com rapidez e isso o torna um animal cauteloso e tímido.
Ao menor sinal de perigo, ele para, apóia-se na forte cauda e rapidamente cava um esconderijo. Sua força é tanta que em poucos minutos a toca fica pronta, e desse modo ele consegue escapar da maioria de seus inimigos. Sua audição e olfato são bem desenvolvidos.
As formigas e os cupins são o prato favorito do orictéropo. ele destrói seus ninhos com as garrar compridas e afiadas de suas patas dianteiras e colhe os insetos com sua língua pegajosa. Engole centenas deles até se dar por satisfeito. Quando não retorna à sua própria toca, cava uma outra, onde passará o dia.
Casa do Castor
A casa do castor - A construção da casa pelo castor começa quando o animal cava uma câmara na margem de um charco, um lago ou uma ilha. Sobre esta primeira habitação, edifica-se a casa e todos os membros da família começam a empilhar galhos, musgo e ervas compactados com barro, até formar uma estrutura mais ou menos cônica, cuja metade superior fica acima do nível da água. A construção da casa tem início no outono e ela servirá como refúgio durante todo o inverno, quando uma camada extra de gelo e barro a isola do frio e protege dos predadores.
Betta ou Peixe-de-briga
País de origem: Ásia (Tailândia, Malásia, etc)
Comprimento máximo: 10 cm
Reprodução: ovíparo faz ninho de bolhas e cuida dos filhotes.
Água: neutra e ligeitamente alcalina (7,0 a 7,2)
Temperatura: 24 a 30c.
Aquário: pequeno e médio
Comportamento: pacífico com outros peixes, porém agressivo com os da mesma espécie.
Alimentação:alcon Betta Mix F.D., alcon Mini Betta, alcon Blood Worms F.D., alcon Tubifex F.D..
Originários do sudeste da Ásia, mais precisamente de países como Tailândia, Vietnã e Camboja, o Betta é um dos peixes ornamentais mais populares do mundo. Inigualável em sua mistura de cores e iridescência, foram descritos pela primeira vez em 1849 por Theodor Cantor. Os Bettas selvagens pouco se parecem com os Bettas comercializados atualmente. Possuem a coloração amarronzada com pontos de cores brilhantes e algumas faixas horizontais. Através de cruzamentos selecionados originaram-se os Bettas vermelhos, verdes, azuis com cores mais vivas, intensas e com nadadeiras bem maiores que as originais.
Os Bettas comercializados atualmente são provenientes de criadouros espalhados por todo mundo, sendo que a Tailândia e o Camboja detém o poderio industrial desta criação. No Brasil existem criadouros no Paraná, Bahia, Espirito Santo e Rio de Janeiro, entre outros estados.
Seu habitat natural são regiões alagadiças, de águas estagnadas, pobres em oxigênio, como pântanos e campos de plantação de arroz. Os Bettas são adaptados a estas regiões por possuírem um órgão chamado labirinto, situado atrás da cabeça e que permite ao peixe aproveitar o ar atmosférico que ele “abocanha” quando vem à superfície.
O Betta também retira o ar da água através das brânquias, como faz a maioria dos peixes, porém o processo de retirada do oxigênio diretamente do ar atmosférico constitui sua principal forma de respiração. Se ele for impedido de utilizar este processo, poderá morrer “afogado”.
Para defender seu restrito território, em geral pequenas poças de água, o Betta desenvolveu seu instinto combativo, a ponto de também ser conhecido como “Peixe de Briga”. Esta característica não permite a manutenção de mais de um exemplar macho no mesmo aquário, pois neste caso eles travam violentas brigas que, se não houver separação, em geral leva à morte do mais fraco. Nos países de origem os Bettas são usados em rinhas, movimentando grandes apostas.
Os Bettas pertencem a sub-ordem Anabantoide da qual também fazem parte o Trichogaster e a Colisa. Sua expectativa de vida é de 2 anos em média, porém existem registros de Bettas vivos com mais de nove anos.
Manutenção
Geralmente os Bettas são mantidos em pequenos aquários chamados “Beteiras”, porém nada impede de serem postos em aquários comunitários, desde que haja muitas plantas e esconderijos. Não costuma brigar com peixes de outras espécies e pode até se mostrar intimidado com a presença de outros peixes. Pode ser mantido com várias fêmeas também. As fêmeas possuem as nadadeiras menores e coloração menos intensa que os machos. São pacíficas e podem ser mantidas juntas em qualquer tipo de aquário.
A manutenção do peixe Betta é considerada bastante simples. Quando ele é mantido em pequenos aquários, sem equipamento de oxigenação e filtragem, deve-se realizar trocas parciais (metade da água) uma ou duas vezes por semana. A cada duas semanas deve-se fazer uma limpeza geral, trocando toda a água. Utilizar água de torneira, após o tratamento com Labcon Protect. O pH da água deve ser monitorado com uso do Labcon Test pH Tropical, devendo ser mantido próximo do neutro (7,0). Outro cuidado importante é, durante o inverno, manter o aquário aquecido à temperatura de 25 a 28 ºC. Para tanto podem ser utilizados aquecedores de pequena potência, próprios para pequenos volumes de água.
Para alimentação dos Bettas oferecer pequenas quantidades diárias de Alcon Mini Betta ou Alcon Betta Mix F.D.Reprodução. O aquário para reprodução de Bettas pode ter cerca de 30 litros, sem pedras ou decoração, apenas com uma planta como a Cabomba. A água deve ser mantida a 15 cm de altura e a temperatura deve estar constante em torno de 28 ºC. É importante que o aquário esteja coberto com uma tampa de vidro. Fêmeas adultas de Betta, com cerca de 5 cm estarão aptas ao acasalamento quando apresentarem o ventre bem volumoso, um ponto branco saliente na região anal (ovopositor) e listras verticais contrastantes com a coloração de seu corpo. Mantenha então a fêmea dentro de um vidro (tipo de conserva) flutuando no aquário onde o macho estará solto, para estimulá-lo a fazer o ninho de bolhas. Liberte então a fêmea, para acasalarem. A desova ocorre quando o macho envolve o corpo da fêmea em um forte abraço, para que ela libere os ovos, imediatamente fertilizados por ele. Antes que cheguem ao fundo, os ovos são coletados pelo macho, com a boca, e colocados no ninho de bolhas. Após a desova total, quando o macho começar a agredir a fêmea, esta deve ser retirada e o macho passa a cuidar sozinho do ninho. A eclosão deve acontecer cerca de 24 a 48 horas após a desova. Após o quarto dia, quando os filhotes já começarem a nadar sozinhos, deve-se retirar o macho e começar a oxigenar a água com uma pedra porosa, já que eles ainda não possuem o labirinto formado.
Os infusórios para alimentação inicial dos Bettas podem ser conseguidos facilmente em culturas com água descansada adicionada de folhas de alface maceradas ou algumas gotas de leite ou ainda casca seca de banana. O importante é ter várias culturas iniciadas em dias diferentes. Evite o excesso de sol para não formar muitas algas. Algumas colheres desta água devem ser colocadas no aquário dos filhotes todos os dias, entre o segundo e o décimo dia após a eclosão. Após o sétimo dia inicie a alimentação com Artemia recém eclodida (náuplios), até que eles já aceitem as rações Alcon Mini Betta e Alcon Betta Mix F.D, o que deve ocorrer a partir dos 30 dias.
Com os cuidados necessários e uma boa dose de atenção e carinho, o Betta será seu companheiro por muito tempo!
Comprimento máximo: 10 cm
Reprodução: ovíparo faz ninho de bolhas e cuida dos filhotes.
Água: neutra e ligeitamente alcalina (7,0 a 7,2)
Temperatura: 24 a 30c.
Aquário: pequeno e médio
Comportamento: pacífico com outros peixes, porém agressivo com os da mesma espécie.
Alimentação:alcon Betta Mix F.D., alcon Mini Betta, alcon Blood Worms F.D., alcon Tubifex F.D..
Originários do sudeste da Ásia, mais precisamente de países como Tailândia, Vietnã e Camboja, o Betta é um dos peixes ornamentais mais populares do mundo. Inigualável em sua mistura de cores e iridescência, foram descritos pela primeira vez em 1849 por Theodor Cantor. Os Bettas selvagens pouco se parecem com os Bettas comercializados atualmente. Possuem a coloração amarronzada com pontos de cores brilhantes e algumas faixas horizontais. Através de cruzamentos selecionados originaram-se os Bettas vermelhos, verdes, azuis com cores mais vivas, intensas e com nadadeiras bem maiores que as originais.
Os Bettas comercializados atualmente são provenientes de criadouros espalhados por todo mundo, sendo que a Tailândia e o Camboja detém o poderio industrial desta criação. No Brasil existem criadouros no Paraná, Bahia, Espirito Santo e Rio de Janeiro, entre outros estados.
Seu habitat natural são regiões alagadiças, de águas estagnadas, pobres em oxigênio, como pântanos e campos de plantação de arroz. Os Bettas são adaptados a estas regiões por possuírem um órgão chamado labirinto, situado atrás da cabeça e que permite ao peixe aproveitar o ar atmosférico que ele “abocanha” quando vem à superfície.
O Betta também retira o ar da água através das brânquias, como faz a maioria dos peixes, porém o processo de retirada do oxigênio diretamente do ar atmosférico constitui sua principal forma de respiração. Se ele for impedido de utilizar este processo, poderá morrer “afogado”.
Para defender seu restrito território, em geral pequenas poças de água, o Betta desenvolveu seu instinto combativo, a ponto de também ser conhecido como “Peixe de Briga”. Esta característica não permite a manutenção de mais de um exemplar macho no mesmo aquário, pois neste caso eles travam violentas brigas que, se não houver separação, em geral leva à morte do mais fraco. Nos países de origem os Bettas são usados em rinhas, movimentando grandes apostas.
Os Bettas pertencem a sub-ordem Anabantoide da qual também fazem parte o Trichogaster e a Colisa. Sua expectativa de vida é de 2 anos em média, porém existem registros de Bettas vivos com mais de nove anos.
Manutenção
Geralmente os Bettas são mantidos em pequenos aquários chamados “Beteiras”, porém nada impede de serem postos em aquários comunitários, desde que haja muitas plantas e esconderijos. Não costuma brigar com peixes de outras espécies e pode até se mostrar intimidado com a presença de outros peixes. Pode ser mantido com várias fêmeas também. As fêmeas possuem as nadadeiras menores e coloração menos intensa que os machos. São pacíficas e podem ser mantidas juntas em qualquer tipo de aquário.
A manutenção do peixe Betta é considerada bastante simples. Quando ele é mantido em pequenos aquários, sem equipamento de oxigenação e filtragem, deve-se realizar trocas parciais (metade da água) uma ou duas vezes por semana. A cada duas semanas deve-se fazer uma limpeza geral, trocando toda a água. Utilizar água de torneira, após o tratamento com Labcon Protect. O pH da água deve ser monitorado com uso do Labcon Test pH Tropical, devendo ser mantido próximo do neutro (7,0). Outro cuidado importante é, durante o inverno, manter o aquário aquecido à temperatura de 25 a 28 ºC. Para tanto podem ser utilizados aquecedores de pequena potência, próprios para pequenos volumes de água.
Para alimentação dos Bettas oferecer pequenas quantidades diárias de Alcon Mini Betta ou Alcon Betta Mix F.D.Reprodução. O aquário para reprodução de Bettas pode ter cerca de 30 litros, sem pedras ou decoração, apenas com uma planta como a Cabomba. A água deve ser mantida a 15 cm de altura e a temperatura deve estar constante em torno de 28 ºC. É importante que o aquário esteja coberto com uma tampa de vidro. Fêmeas adultas de Betta, com cerca de 5 cm estarão aptas ao acasalamento quando apresentarem o ventre bem volumoso, um ponto branco saliente na região anal (ovopositor) e listras verticais contrastantes com a coloração de seu corpo. Mantenha então a fêmea dentro de um vidro (tipo de conserva) flutuando no aquário onde o macho estará solto, para estimulá-lo a fazer o ninho de bolhas. Liberte então a fêmea, para acasalarem. A desova ocorre quando o macho envolve o corpo da fêmea em um forte abraço, para que ela libere os ovos, imediatamente fertilizados por ele. Antes que cheguem ao fundo, os ovos são coletados pelo macho, com a boca, e colocados no ninho de bolhas. Após a desova total, quando o macho começar a agredir a fêmea, esta deve ser retirada e o macho passa a cuidar sozinho do ninho. A eclosão deve acontecer cerca de 24 a 48 horas após a desova. Após o quarto dia, quando os filhotes já começarem a nadar sozinhos, deve-se retirar o macho e começar a oxigenar a água com uma pedra porosa, já que eles ainda não possuem o labirinto formado.
Os infusórios para alimentação inicial dos Bettas podem ser conseguidos facilmente em culturas com água descansada adicionada de folhas de alface maceradas ou algumas gotas de leite ou ainda casca seca de banana. O importante é ter várias culturas iniciadas em dias diferentes. Evite o excesso de sol para não formar muitas algas. Algumas colheres desta água devem ser colocadas no aquário dos filhotes todos os dias, entre o segundo e o décimo dia após a eclosão. Após o sétimo dia inicie a alimentação com Artemia recém eclodida (náuplios), até que eles já aceitem as rações Alcon Mini Betta e Alcon Betta Mix F.D, o que deve ocorrer a partir dos 30 dias.
Com os cuidados necessários e uma boa dose de atenção e carinho, o Betta será seu companheiro por muito tempo!
ESTRELA-DO-MAR
Nome comum: Estrela do Mar Comum
Nome em Inglês: Common Starfish
Nome científico: Asterias rubens
Filo: Echinodermata
Classe: Asteroidea
Subclasse: Enasteroidea
Ordem: Forcipulatida
Família: Asteriidae
Gênero: Asterias
Com a estrela-do-mar ocorre um fato estranho. Algumas espécies são capazes de regenerar-se. Se um dos braços é separado do corpo ele é substituídos, enquanto um novo organismo completo crescerá do braço isolado. Esse processo de regeneração constitui um problema para os criadores de ostras. As estrelas-do-mar comem ostras e os criadores costumavam pegar as estrelas-do-mar, parti-las ao meio e atira-las de novo à água. O resultado disso não era a eliminação das estrelas-do-mar, mas um aumento do seu número.
Há quase 2 mil espécies de estrelas-do-mar, a maioria com cinco braços idênticos. A cor do corpo varia, mas sempre é brilhante e, às vezes, luminescente. Não possui cabeça bem cauda; seu corpo consiste de duas partes: o disco central com a boca e o ânus; e os braços, que têm carreiras de pequenos pés tubulares capazes de movimenta-la. Este animal carnívoro tem um modo especial de devorar os moluscos que carregam concha. Envolve a vítima com seu corpo e abre a concha com os braços. Então introduz o estômago na concha entreaberta e come a presa. Quando a refeição acaba, o estômago da estrela-do-mar se retrai e a concha vazia, completamente limpa, é abandonada.
Braquiossauro
Nome Comum: Braquiossauro
Nome em Inglês: Brachiosaurus
Nome Científico: Brachiosaurus brancai
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Sauropoda
Família: Brachiosauridae
Subfamília: Titanosauriformes
Distribuição geográfica: África e América do Norte.
Época: Viveu no Jurássico Superior há aproximadamente 144 milhões de anos atrás. Braquiossaurídeos existiram pelo menos até à era Campaniana (cerca de 71-83 milhões de anos atrás).
Peso: 89 toneladas
Tamanho: 2o a 30 metros metros de comprimento e 15 metros de altura
Alimentação: Herbívora. O braquiossauro passava a maior parte do dia comendo folhas de suas árvores prediletas como as coníferas (um tipo de pinheiros), cicadáceas e ginkgoáceas. Seus longos e espatulados dentes (em formato de colher) foram desenvolvidos claramente para mastigar esse tipo de alimento. Calcula-se que deveria comer em torno de 2 toneladas de plantas por dia.
Velocidade: Podia desenvolver aproximadamente 20hm/h.
Significado do nome: Seu nome significa "lagarto braço" dado os seus membros anteriores ("braços") serem maiores que os posteriores.
Descoberto: O primeiro braquiossauro foi descoberto em 1900 no Colorado, EUA, mas também viveu na área onde se localiza hoje a Argélia e a Tunísia, há aproximadamente 144 milhões de anos atrás, durante o período Jurássico. Uma vértebra caudal foi encontrada no México. Fósseis de braquiossaurídeos foram primeiramente encontrados na África no início do século XX, e agora sabe-se que existiram na Europa e América do Norte. A primeira evidência de braquiossaurídeos na Ásia foi descoberta em 2001, embora tenha sido apenas a de alguns poucos dentes.
Gênero: Brachiosaurus
Características: Foram os maiores animais terrestres que habitaram a Terra. O maior esqueleto montado no mundo é de um braquiossaurídeo, o Giraffatitan no Museu Humboldt em Berlim, Alemanha.
Nome em Inglês: Brachiosaurus
Nome Científico: Brachiosaurus brancai
Reino: Animal
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Superordem: Dinosauria
Ordem: Saurischia
Subordem: Sauropoda
Família: Brachiosauridae
Subfamília: Titanosauriformes
Distribuição geográfica: África e América do Norte.
Época: Viveu no Jurássico Superior há aproximadamente 144 milhões de anos atrás. Braquiossaurídeos existiram pelo menos até à era Campaniana (cerca de 71-83 milhões de anos atrás).
Peso: 89 toneladas
Tamanho: 2o a 30 metros metros de comprimento e 15 metros de altura
Alimentação: Herbívora. O braquiossauro passava a maior parte do dia comendo folhas de suas árvores prediletas como as coníferas (um tipo de pinheiros), cicadáceas e ginkgoáceas. Seus longos e espatulados dentes (em formato de colher) foram desenvolvidos claramente para mastigar esse tipo de alimento. Calcula-se que deveria comer em torno de 2 toneladas de plantas por dia.
Velocidade: Podia desenvolver aproximadamente 20hm/h.
Significado do nome: Seu nome significa "lagarto braço" dado os seus membros anteriores ("braços") serem maiores que os posteriores.
Descoberto: O primeiro braquiossauro foi descoberto em 1900 no Colorado, EUA, mas também viveu na área onde se localiza hoje a Argélia e a Tunísia, há aproximadamente 144 milhões de anos atrás, durante o período Jurássico. Uma vértebra caudal foi encontrada no México. Fósseis de braquiossaurídeos foram primeiramente encontrados na África no início do século XX, e agora sabe-se que existiram na Europa e América do Norte. A primeira evidência de braquiossaurídeos na Ásia foi descoberta em 2001, embora tenha sido apenas a de alguns poucos dentes.
Gênero: Brachiosaurus
Características: Foram os maiores animais terrestres que habitaram a Terra. O maior esqueleto montado no mundo é de um braquiossaurídeo, o Giraffatitan no Museu Humboldt em Berlim, Alemanha.
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